Rótulos que não te quero!

É dada a largada em mais um ano letivo, com isso, novas crianças, novos professores, novas salas, escolas, ambientes, enfim, novos desafios, sejam esses desafios profissionais, ou até mesmo desafios de se conectar com os alunos, o chamado vínculo afetivo.

Não se enganem, é uma tarefa difícil para alunos e professores, para pais e professores, ou seja, o laço afetivo é algo que se constrói cotidianamente e paulatinamente, afinal, as crianças têm desejos, vontades e sentimentos, assim como os professores e pais.

Há, infelizmente, ainda aqueles julgamentos que são feitos, aqueles rótulos que são dados aos alunos que são tidos como bagunceiros, aos professores que são considerados bravos, aos pais que são chamados de relapsos. Existe uma amalgama de sentimentos e situações que podem promover logo no início do ano conflitos que podem perdurar todo o ano ou se prolongarem pelos próximos.

Mas como resolver isso? Talvez seja necessário que se use o rótulo para esse ou aquele aluno, bem para com essa ou aquela família, afinal, cada situação é única e merece atenção específica. Aos professores, é necessário compreender que obediência nem sempre representa respeito da criança pelo professor, pode ser muitas vezes o resultado do medo da imposição e da punição, portanto, dialogar e construir um ambiente de convívio saudável é muito importante e demanda tempo.

Por fim, aos professores, alunos e pais, desconsiderem quaisquer colocações que não contribuam diretamente para o desenvolvimento da criança, afinal, inicia-se um ano novo e que será repleto de possibilidades de desenvolvimento e aprendizado.

Autor

Eduardo Benetti
Professor Recreacionista em Catanduva