Romeu e Julieta
Do belo ao trágico, da vida à morte,
da paz à guerra, do egoísmo à empatia.
A paixão é sem dúvida um afeto de extremos.
O amor não se propõe a responder,
mas sustenta e movimenta os afetos
em direção ao outro e para o bem,
querendo o bem do outro.
William Shakespeare foi um poeta e dramaturgo inglês que se caracterizou pelos versos apurados e sua engenhosidade literária.
Na obra prima “Romeu e Julieta” ele transcendeu o tempo contando uma história de amor impossível entre dois jovens de duas famílias de Verona que se enfrentavam desde tempos imemoriais e não podiam viver o amor, um casal apaixonado que encenam um amor impossível e eterno, preferindo a morte do que não terem um ao outro.
A peça estreou em 1595 obtendo sucesso enorme, sendo impressa pela primeira vez em 1597.
Já o filme foi lançado em 1968, dirigido por Franco Zeffirelli, tendo tido outras filmagens com outros diretores como em 1996 com Baz Luhrmann, 2013 com Carlo Carlei, 1936 com George Cukor.
A característica dramática de Shakespeare traduziu os amores impossíveis como ninguém, revelando o sofrimento implícito da vida humana que o fez aclamado, estudado, inesquecível.
Ele era dono de um traço particular, uma espécie de lirismo filosófico descrito em suas tragédias, comédias, tragicomédias e dramas históricos com perspectiva humanista porque colocava em evidência os conflitos humanos onde a subjetividade estava acima de qualquer supremacia divina.
Em todos os contos e peças não foi diferente, e mesmo tendo percorrido um percurso tão variado como tragédias, comédias melancólicas, poemas e dramaturgia, suas obras passaram por fases distintas como humanista, gênero épico e lírico, peças históricas, comédias leves, tragédias e tragicomédias com temas amenos que fizeram dele um eterno inesquecível, revivido e reencenado até os dias de hoje, atualíssimo.
Na semana que comemoramos o dia dos namorados relembremos sua obra prima “Romeu e Julieta” com direção do inesquecível cineasta italiano Franco Zeffirelli, disponível no Prime Vídeo.
Até os dias atuais “Romeu e Julieta” é encenado no mundo inteiro e possui diversas paródias. São filmes, músicas, peças, poesias, pinturas inspiradas na obra de um dos maiores autores britânicos que falam do amor e vida em suas variadas formas.
“Romeu e Julieta” descreve algo que foi impossível de ser vivido, mas que não foi menos, foi amor. Assistam!
Música “What Is a Youth” com Metamorphose String Orchestre, Pavel Lyubomudrov.
Foto do Acervo @cinemaeartenodivã
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