O futebol é algo tão intrínseco ao brasileiro que, com a chegada da Copa do Mundo, todos os setores da sociedade se preparam de alguma forma. Muita gente vai organizar a festa em casa, aproveitando na liberação autorizada pelos empregadores. O comércio de rua, por exemplo, definiu essa semana os horários especiais, já que comerciários também querem torcer pela Seleção Brasileira e, ainda que ficassem com as portas abertas, provavelmente poucos ou nenhum cliente apareceria. No caso do Garden Shopping, a opção foi transmitir as partidas do mundial com tevês na praça de alimentação, favorecendo esses comerciantes e oferecendo, com isso, opção de lazer aos torcedores. Bares e restaurantes vão no mesmo caminho e muitos deles até mudaram horários e cardápio para aproveitar os jogos, lotar o salão e, claro, faturar. Aliás, juntando a Black Friday, com Copa do Mundo e Natal, os empresários como um todo estão otimistas com um final de ano um pouco mais polpudo, quanto ao movimento e as vendas. Até mesmo o comércio informal está com camisas e bandeiras espalhadas pelas esquinas. Enquanto isso, os serviços públicos suspenderão suas atividades mais cedo nos dias de jogos do Brasil – praticamente todos, nem compensa enumerar, pois a lógica é que não haverá cidadão transitando pra cá e pra lá no horário em que o time canarinho estiver em campo. Se a equipe montada pelo técnico Tite vai conquistar o hexa, só resta torcer, mas o que já se tem de fato é que a Copa do Mundo, desde antes do seu início, já mexe com a vida de todos os brasileiros.