Revoada de engravatados

É dado o início dos caças votos, politiqueiros que de quatro em quatro anos saem de suas tocas em busca de elegerem-se ou reelegerem-se às custas de promessas e artimanhas mil. Esta sazonalidade já é conhecida por todos, porém, ainda alguns desconhecem o modus operandi, portanto, vamos discorrer sobre este período. 

Todo político que está em busca de votos tem aí suas propostas e promessas que se justificam sempre numa “melhora da condição cidadã” do brasileiro, porém, resta-nos observar qual a viabilidade de tal, porque de nada adianta falar se a proposta em si já traz diversas falhas, ou então, em mentiras deslavadas. 

Não podemos deixar de observar a vida pregressa deste candidato também, quais foram suas propostas realmente colocadas em pauta e quais foram os benefícios que a população obteve, se pautou pelos mais pobres ou pela manutenção das rendas entre os mais abastados, investimento em saúde, educação, ciência (como na criação da vacina). 

Muitas vezes, a roupagem politiqueira traz consigo uma pretensa humildade, sem que jamais tenha de fato acontecido, o que nos remete a novamente observarmos como este candidato se comporta muito antes deste período e analisarmos friamente. 

Mas acima de tudo, é necessário que redobremos atenção as propostas de campanha, em especial ao que se considera no campo da saúde, educação, saneamento, habitação, emprego... Como podem observar, todos os campos em si, merecem atenção. 

Não se trata de defender um ou outro candidato, mas sim de estudar as propostas que melhor atendem a população e neste caso, é necessário que cada cidadão atue politicamente e isso é algo um pouco complexo, porque muitos assumem a posição de inertes, relegando a responsabilidade que é sua, minha, nossa, a terceiros. 

Todavia, esta revoada de andorinhas engravatadas tende a sumir nos próximos meses, restando-nos com o ônus e bônus das nossas próprias escolhas. Então, deixemos de lado esta postura omissa e assumamos, com responsabilidade, nosso papel político e que nossos representantes realmente sejam escolhidos conforme suas propostas e não pelas promessas.

Autor

Eduardo Benetti
Professor Recreacionista em Catanduva