A Câmara de Catanduva já chegou a gastar o equivalente a R$ 91,09 para cada habitante, em 2018, e no ano passado reduziu a despesa per capita para o menor patamar da série histórica: R$ 59,84. Isso quer dizer que, comparando 2018 com 2021, o gasto total com pessoal e custeio em doze meses passou de R$ 11 milhões para R$ 7,3 milhões. Isso para o mesmo prédio, os mesmos 13 vereadores com dois assessores cada um e as mesmas quatro sessões ordinárias por mês. Não houve nenhuma ruptura drástica que resultasse nessa economia e, além disso, a população sequer notou qualquer mudança. Há algum ponto negativo nessa história? Nenhum. Ao contrário, a Câmara fez a lição de casa e economizou e, quando isso acontece, mais recursos são devolvidos por ela à prefeitura ao final de cada ano e tais valores puderam ser reinvestidos pelo município em áreas consideradas prioritárias – se foram bem ou nem tão bem utilizados pelos prefeitos, é outra história. O que vale saber é que os recursos foram bem cuidados e gastos com prudência pelos vereadores. Dá pra saber também que essas marcas positivas poderão servir como referência para os próximos anos e que outras cidades de porte semelhante estão ainda melhor ranqueadas, mostrando-se ainda mais econômicas, levandando o pressuposto que dá pra fazer ainda mais, gastando menos. Basta ter respeito e zelo pela coisa pública.