Relação mais amena entre cidade e ferrovia
As melhorias anunciadas há tempos pela concessionária Rumo na região, no sentido de sanar conflitos entre as cidades e a linha férrea, tem sua primeira amostragem em Catiguá. A construção de um viaduto, sendo a primeira passagem em nível no município, tende a mudar a vida dos moradores de forma efetiva. Isso porque Catiguá é verdadeiramente dividida pelos trilhos, ficando uma Catiguá para cima e outra para baixo. Quando a composição ferroviária passa, não há nenhuma forma de ir de um lado para o outro, o que, nos dias atuais, representa uma trava evidente para o desenvolvimento. Basta imaginar que, à medida que aumenta a frequência dos trens e a quantidade de vagões, maior o prejuízo para o cidadão e para as demandas da cidade, que ficam à mercê dessa situação. É claro que a proximidade com os trens causa temor quanto a eventual descarrilamento, mas o transtorno causado por ele em cidades como Catiguá, que não possuem pontes e passarelas, é um problema até mais danoso, pois é contínuo. E, por isso, precisa ser amenizado ou sanado o quanto antes, como está sendo feito em Catiguá, que terá ganhos em sua infraestrutura urbana, viária e logística, o que tende a beneficiar inclusive a região, já que o trecho é rota para desaguar a produção local. Além de Catiguá, outras cidades estão na fila de espera por melhorias prometidas pela Rumo, casos, por exemplo, de Catanduva, Cedral, São José do Rio Preto e Mirassol. Os projetos todos estão em andamento, com viadutos e passarelas, substituindo a proposta anterior de construção de novos contornos. A expectativa é que as obras se tornem realidade, uma a uma, nos próximos anos.
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