Redução do desemprego

Redução do desemprego no país foi uma das notícias mais auspiciosas através dos meios de comunicação, um fato considerado histórico em confronto com os anos anteriores, onde tivemos um número superior a 12 milhões de pessoas desempregadas.

Com 8,3 milhões de desempregados, há de se ressaltar o fato de que a taxa de desemprego é a menor registrada no país desde fevereiro de 2015. Dessa forma, o emprego com carteira assinada cresceu consideravelmente este ano, constituindo-se numa vitória daqueles que lutam por um lugarzinho ao sol na esperança de galgar uma colocação no mundo dessa ou daquela atividade profissional.

O mercado de trabalho, por sua vez, registra recorde absoluto de trabalhadores ocupados e, consequentemente, o patamar mais elevado em quase uma década. É o que aponta os dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNDA), divulgados nessa última terça-feira e consolidados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, o país encerrou o último trimestre de setembro com uma taxa reduzida de 7,7%, o que vem contribuir, para que tenhamos um futuro promissor nessa área de trabalho.

Para reduzir o desemprego, há necessidade de flexibilizar o mercado de trabalho, visando, efetivamente, aumentar os salários, além de melhorar a educação, acabar com as burocracias desnecessárias, contando ao mesmo tempo com os homens que atuam no Congresso Nacional, fazendo com que os empregos tomem dimensão à medida que os dias, meses e anos se sucedem.

Em agosto do ano em curso o desemprego cai para 7,8%, menor nível desde fevereiro de 2015, portanto, a taxa de desemprego teve a redução a que já nos referimos e que não deixa de ser um ponto positivo, levando esperança de melhores dias à classe trabalhadora e para os candidatos a uma vaga junto ao mercado de trabalho.

De acordo com o IBGE, a redução da taxa de desemprego está novamente ligada ao aumento do número de pessoas ocupadas. Houve, sem dúvida, no penúltimo trimestre um crescimento de 1,3% na população ocupada e que chegou a 99,7 milhões de pessoas nesse campo de crescimento.

A redução de desemprego mostra claramente a proporção de pessoas que buscaram emprego e não conseguiram no período em relação à força de trabalho, que é a soma de empregados e desempregados. É evidente que a taxa recuou em relação ao trimestre encerrado em maio deste ano (8,3%), quanto ao trimestre finalizado em agosto com uma redução de 8,9% e que veio dar um alento aos próximos trimestres que estão se desenhando no decorrer dos anos vindouros.

Há de se fazer alusão ao fato de que, independente da redução da taxa de desemprego, o avanço da tecnologia e sua aplicação nas empresas, em conjunto com as exigências de alta qualificação profissional no mercado de trabalho, têm resultado em um grande número de desempregados, o qual cresceu tempos atrás de uma forma significativa.

O Brasil registrou em julho um saldo líquido de 147.702 postos de trabalho com carteira assinada, aumentando mais de 1,1 milhão de empregos formais gerados em 2023 e que seja a expressão, no sentido de incrementar a área de trabalho em todo o país.

2023, o ano da consagração em prol do mercado de trabalho.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.