Rádio que embala paixões

As rádios fazem parte da vida das pessoas, acompanhando-as em casa, no carro, no trabalho, pela internet, no celular. Teve um dia que alguém aventurou-se a falar que a televisão mataria o rádio. Ledo engano.

O rádio se reinventou com a chegada dos novos meios de comunicação, se transformou, talvez tenha sido o veículo que mais se renovou com o passar dos anos – 100 anos, no caso do Brasil.

Em Catanduva, o pioneirismo no setor leva a marca da Difusora, que manteve programação própria de 1944 até 2020, quando se filiou à rede Mix FM, em um novo passo na transformação necessária da emissora, que se lançou aos ‘tempos modernos’.

Nessa história, é uma mulher que conduz a batuta por 38 anos: Marly Magatti Ferreira, hoje com 82 anos de idade, ainda ativa e apaixonada pela rádio e pela história que ajudou a construir.

Em seu relato, às vezes tímido e contido, para esta edição que relembra o Dia Nacional do Rádio, ela revela a paixão que passou a ter pelo veículo de comunicação que ouvia dentro de casa e nos assuntos políticos do pai, Venâncio Lima Ferreira, político que ocupou cadeira na Câmara de Vereadores, inclusive como presidente.

Relembrou nomes, muitos nomes, de radialistas que ocuparam os microfones da Difusora – disse que eles personificam o rádio, tendo seus nomes muitas vezes mais conhecidos do que os programas que apresentam. Também citou técnicos, gerentes e outras figuras que, nos bastidores, fizeram a engrenagem da rádio Difusora continuar a girar ao longo de 78 anos. É uma trajetória linda, dela e da emissora, que jamais será esquecida.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.