Aparentemente, não há nada relevante acontecendo que justifique o sumiço dos doadores de sangue do Hemonúcleo de Catanduva. O que se sabe é que, de duas semanas para cá, o número de voluntários que comparecem ao local diminuiu e, com o passar dos dias, isso fez com que a quantidade de bolsas chegasse aos níveis críticos que estão hoje. A estimativa é que o estoque geral esteja 80% abaixo do patamar considerado ideal para suprir a demanda dos estabelecimentos de saúde de 11 municípios da região, além de contribuir com o Hemocentro de Rio Preto. Ao todo, o local tem capacidade de coletar de 800 a 1.000 bolsas de sangue por mês, mas claro que a realidade está distante disso. O clamor das duas instituições por doações se repete de tempos em tempos, mostrando que as contribuições estão sempre abaixo do que precisaria ser. Porém, é comum ter uma motivação, como o período de frio ou a Covid-19, por exemplo. Quando não há nada que explique, a situação se torna ainda mais preocupante. O momento exige sensibilidade de doadores tradicionais e também daquelas pessoas que, apesar de terem vontade, nunca se prontificaram a ajudar. Esse parece ser um bom momento para transformar o desejo em realidade e efetivamente ajudar o próximo. Podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos e que pesem mais de 50 quilos. O atendimento é feito de quarta a domingo, das 7 às 13 horas, inclusive no feriado desta quinta-feira, 8. O Hemonúcleo de Catanduva fica na rua 13 de Maio, nº 974, no Centro. Se você puder, caro leitor, doe sangue.