A instalação de uma farmácia na UPA é reivindicação antiga dos usuários do sistema público de saúde. O prédio foi entregue em dezembro de 2012, ao término do segundo mandato de Afonso Macchione Neto. Um ano depois, ao final de 2013, o serviço foi inaugurado pelo então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a gestão de Geraldo Vinholi.

De lá pra cá, a UPA nunca possibilitou que a população retirasse medicamentos: quem era atendido aos domingos ou à noite, precisava aguardar até o dia seguinte para fazer novo percurso ao posto de saúde em busca dos remédios receitados. Para o cidadão mais simples que está doente e precisa caminhar ou utilizar o transporte coletivo, o transtorno ganha tons de maldade. Não há explicação razoável que explique porque essa melhoria demorou tanto para acontecer.

A população, sem saída, aguardou pacientemente – e teve que suportar todo o período de pandemia, já que a sala construída para ser uma farmácia, durante a reforma em 2018, foi transformada em local para triagem de pacientes em meio aos piores momentos do coronavírus na cidade.

Agora, quase 10 anos depois, a UPA felizmente ganhou a tão esperada farmácia para facilitar a vida de pacientes e seus familiares. Com isso, vejamos, a saúde pública avança para outro estágio de responsabilidade: precisará manter os medicamentos necessários nas prateleiras, noite e dia.