Quando a comunidade age

É incontestável a importância do trabalho da AEC – Associação de Assistência ao Hospital Emílio Carlos para a instituição de saúde. Por mais sério que a gestão da Fundação Padre Albino possa ser, não terá fôlego para todas as demandas de sua estrutura e, com o passar do tempo, é sabido que muita coisa vai ficando ultrapassada. Afinal, antes de reformar um quarto, certamente prefere-se investir na aquisição de um novo equipamento ou nas manutenções do dia a dia, que certamente já são muitas. Bem ou mal, o leito está lá, disponível, ainda que velho. Porém, quem vê as fotos do “antes x depois” das alas reformadas com ajuda da AEC entende bem do que estamos falando: a mudança é avassaladora e com certeza reflete em comodidade para paciente e colaboradores. Estar em um local agradável é o mínimo que se deseja quando não se está bem de saúde. Sem contar que a questão não é apenas visual, não é só pintura: as alas recebem mobiliários modernos, novos dimensionamentos, são planejadas para cumprirem suas funções de saúde. Dentro dessa história toda, vale mencionar, ainda, o envolvimento do empresário Marcelo Gimenes, que faleceu no mês passado, na condução da AEC e na busca pelo apoio empresarial para as obras no Emílio Carlos. Ele idealizou o projeto, liderou e mostrou o caminho aos seus pares e, agora, as benfeitorias precisam continuar. É a população usuária do SUS que tem o benefício direto dessas reformas, que já passaram pelas alas Azul, Roxa, Amarela e agora chega à Verde, com ações que se prolongam por quase uma década em favor do próximo. Reproduzindo reflexão feita por Renata Bugatti, diretora de Saúde e Assistência Social da Fundação Padre Albino: “Que mais pessoas e entidades, assim como a AEC e o inesquecível Marcelo Gimenes, entendam da importância da comunidade se unir e apoiar entidades beneficentes”. Isso é, sem dúvida, essencial para que a roda da bondade possa seguir girando.

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.