Proteção pelas vacinas
As primeiras vacinas do bebê são projetadas para proteger contra doenças graves que podem ser especialmente perigosas nos primeiros meses de vida, quando o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Essas vacinas não apenas protegem o bebê, mas também ajudam a prevenir a disseminação de doenças infecciosas na comunidade em geral. Além disso, as vacinas infantis têm sido amplamente estudadas e demonstraram ser seguras e eficazes na prevenção de uma variedade de doenças, incluindo algumas que podem causar complicações sérias, como pneumonia, meningite, hepatite, poliomielite e sarampo. No caso da BCG, a proteção é contra quadros graves da tuberculose e sua aplicação é obrigatória desde 1976. Devido a situação epidemiológica da doença no Brasil, a recomendação é que a vacina seja administrada ainda na maternidade. O imunizante é aplicado rigorosamente pela via intradérmica no braço direito, em dose única, e também é disponibilizado nas unidades de saúde para pessoas que convivem com portadores de hanseníase. Apesar dessas regras, a cobertura vacinal no país está em 76,27%, bem distante da meta de 90%. No estado de São Paulo, a situação é ainda pior: 70,55%. Já em Catanduva, o cenário não é ruim, já que 85,22% das crianças foram vacinadas ao nascer até maio. No último dia 1º de julho, foi celebrado o Dia da Vacina BCG como estratégia de reforçar sua importância para a saúde pública. Mas convenhamos que todas as vacinas têm sua relevância e, num mundo ideal, nem precisaríamos de datas para lembrar do quanto elas são essenciais para a vida em comunidade. Como obviamente não estamos num mundo ideal, toda ação em favor da vacinação é bem-vinda. O que vale mesmo é ter nossas crianças devidamente protegidas.
Autor