O envelhecimento populacional é uma realidade global e o Brasil acompanha essa tendência. Com o aumento da expectativa de vida, é imprescindível a implementação e o fortalecimento de políticas públicas voltadas para a população idosa. Essas ações são necessárias para garantir dignidade, qualidade de vida e a integração dos idosos na sociedade. Também servem para socorrer àqueles em situação de vulnerabilidade ou abandonados por suas famílias. Uma das áreas prioritárias é a saúde. Políticas que assegurem o acesso a serviços de saúde de qualidade, programas de prevenção de doenças e acompanhamento médico contínuo são fundamentais para manter a saúde e o bem-estar dos idosos. Além disso, será cada vez mais importante criar centros de convivência e atividades que estimulem a socialização e o envelhecimento ativo. A assistência social desempenha papel crucial nesse processo, garantindo renda mínima para aqueles que não possuem meios de subsistência. Além disso, é preciso investir em serviços de apoio domiciliar e instituições de longa permanência para idosos que necessitam de cuidados especiais. Outra área que merece atenção é a da habitação. Políticas que facilitem o acesso a moradias adequadas e adaptadas às necessidades dos idosos são essenciais para garantir sua segurança e conforto – a exemplo do Vida Longa, já existente em Catanduva. É importante também promover a adaptação de espaços públicos e privados para torná-los mais acessíveis. Outra demanda são as campanhas de combate ao etarismo, preconceito baseado na idade frequentemente manifestado em relação a idosos, e a criação de oportunidades para que eles continuem contribuindo para a sociedade, seja por meio do trabalho voluntário, da participação em atividades culturais ou da atuação em conselhos e outras instâncias de participação social. As políticas públicas para a população idosa são um investimento no futuro do país e discuti-las na Conferência dos Direitos da Pessoa Idosa, no dia 27 de maio, é mais do que necessário.