O Governo Federal enfrenta movimento grevista de professores de universidades e institutos federais que prometem barulho diante da proposta de 0% de reajuste. Aliás, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) convocou os profissionais para a Jornada de Luta “0% de reajuste não dá”, que acontece até 18 de abril. Também está prevista a realização de uma semana de atividades locais nas instituições entre 22 e 26 de abril, o que deve incluir o Instituto Federal de Catanduva, segundo contato da reportagem com professores. Na quarta-feira, 17, às 15 horas, educadores e alunos devem estar mobilizados na unidade local. Em nota, o Ministério da Gestão não trata sobre o pedido de reajuste, mas diz que assumiu o compromisso de abrir, até o mês de julho, todas as mesas de negociação específicas de carreiras solicitadas para dar tratamento às demandas e produzir acordos que sejam positivos aos servidores. A nota conclui que a pasta segue aberta ao diálogo com os servidores da área de educação e de todas as outras áreas, “mas não comenta processos de negociação dentro das Mesas Específicas e Temporárias.” Por enquanto, como é início de tudo, o melhor a fazer é acompanhar o movimento e torcer para uma solução breve, que prejudique menos possível os estudantes. Por outro lado, é preciso frisar que não é de hoje que os ganhos dos educadores, de todos os níveis, estão aquém do merecido e que a greve é ferramenta justa para reivindicar direitos, principalmente na educação. Qualquer melhoria feita nessa área pode ter impacto significativo em toda uma geração de alunos. Fica a torcida para que o desfecho seja positivo.