A violência contra a mulher e familiar é um problema complexo e multifacetado que afeta todas as camadas da sociedade. As causas são diversas, incluindo desigualdade de gênero, machismo, falta de educação e dificuldades financeiras. As consequências são devastadoras, tanto para as vítimas quanto para a sociedade como um todo, incluindo traumas físicos e psicológicos, problemas de saúde, perda de produtividade e aumento da criminalidade. Especialistas e autoridades de segurança pública concordam que a prevenção é a chave para combater a violência contra a mulher. Isso inclui investir em educação para promover a igualdade de gênero, fortalecer as leis e políticas públicas de proteção às vítimas, garantir o acesso à justiça e aos serviços de apoio, e promover a conscientização sobre o problema. A intervenção em casos de violência doméstica é delicada, mas a maioria dos especialistas concorda que "em briga de marido e mulher se mete a colher sim". O silêncio e a omissão podem encorajar o agressor e colocar a vítima em risco ainda maior. É importante oferecer apoio à vítima, denunciar a violência às autoridades e buscar ajuda profissional. Na região de Catanduva, o programa criado pela Associação Monserrat para acolhimento a meninas e mulheres vítimas de abuso sexual e violência doméstica já alcança 15 municípios e poderá, um dia, obter alcance estadual pela seriedade do trabalho. A Associação Monserrat oferece serviços de apoio jurídico, psicológico e social, além de encaminhamentos para outros serviços. Há até mesmo um grupo reflexivo para homens autores de violência doméstica, os agressores, visando promover a mudança de comportamento e o respeito aos direitos das mulheres. Tudo isso representa passo importante no sentido de minimizar o problema social e, de uma forma ou outra, proteger quem precisa.