Princípio da Eficiência

A falibilidade humana é algo existente e deve ser levado em consideração nas mais diversas ocasiões, uma vez que, enquanto humanos, somos passíveis de erros e consequentemente, estes refletem direta ou indiretamente em algo ou alguém. Dessa forma, sermos falíveis não implica na isenção das consequências do erro, em especial quando envolve outros. 

Em especial, quando tratamos da máquina pública e da ação humana envolvendo a mesma, embora ainda haja a possibilidade de falhas, a administração deve estar sempre guiada pelos princípios administrativos que regem a gestão pública, em especial o princípio da eficiência. Todavia, seja no âmbito federal, estadual ou municipal, não é difícil nos depararmos com tais falhas, podemos citar o caso da CAPES e as avaliações quadrienais e mais recente, na esfera municipal, da não da inscrição da equipe de Ginástica Artística nos Jogos Regionais. 

Por mais que não se possa refazer os erros, quem será o culpado? Aqui só resta um, a ingerência na administração pública. Simplesmente porque há a obrigação de zelar pela eficiência e acima de tudo, pela transparência com a população. Claro que poderíamos alastrar tais apontamentos para as mais diversas áreas, como Saúde, Economia, entre outras. Mas a pergunta é, como virão a público e explicar que não tiveram a eficiência predita nos princípios administrativos e mais, qual será a transparência? 

Pão e circo, aliás, mais circo, está é a atual característica do Brasil quando nos deparamos com a política. Fotos, sorrisos, uma maravilha desconcertante que só brilha nas redes sociais, enquanto o povo mingua e perece à mercê de algo que deveria ser tomado como princípio moral e não apenas um requisito para o exercício da administração pública.

Autor

Eduardo Benetti
Professor Recreacionista em Catanduva