Previsão para 2025
Há projeções de que o Brasil enfrentará desafios relacionados à taxa de juros e à necessidade de reformas estruturais. É evidente que, à nível global, a previsão é de que haja um processo gradual de desinflação.
Após uma tomada do crescimento, a economia mundial segue em ritmo lento, impactada pelas altas taxas de juros adotadas pelos bancos centrais para controlar a inflação. Esse é um dos principais estudos realizados pelo centro de inteligência em médias que corresponde à Empresas da Fundação Dom Cabral.
O estudo analisa a evolução da inflação, crescimento do PIB, cadeias globais de valor, além das tensões geopolíticas e demais fatores que podem influenciar o crescimento econômico do Brasil e do resto do mundo.
No Brasil, por exemplo, o crescimento do PIB tem se mostrado mais robusto do que o esperado com estimativas de crescimento acima de 2,5 % ao ano para 2.024. A previsão para 2.025 é de um crescimento superior a 2% ao ano, o que aponta para um cenário relativamente positivo.
No entanto, o crescimento sustentado pelo consumo em 2.024 pode desacelerar em 2.025, principalmente, devido à necessidade de o Banco Central elevar as taxas de juros para cumprir metas inflacionárias. A expectativa é que o ciclo de aumento das taxas comece a ser revertido apenas em meados de 2.025 com a redução gradual da taxa Selic (taxa básica de juros da economia que influencia outras taxas).
Analistas consultados pelo Banco Central subiram pela sexta vez consecutiva sua projeção para a altas do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) neste ano, elevando também as expectativas para a inflação em 2.025, 2.026 e para as cotações do dólar, de acordo com a pesquisa divulgada nesta última segunda-feira, dia dois do corrente, consolidando-se o quadro dos dias atuais.
O levantamento que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a mediana das expectativas para a inflação ao consumidor no Brasil este ano agora é de 4,62% de 4,59% na semana anterior.
Nos 12 meses até outubro, o IPCA acumulou avanço de 4,16% de 4,42% no mês anterior, deixando o índice do teto da meta de inflação para o ano em curso e marcando resultado mais elevado nessa base de comparação desde outubro do ano passado com uma projeção de 4,8% e que não seria novidade nesse campo comparativo.
A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento na previsão quanto ao preço do dólar ao fim deste ano, agora em R$ 6,044 de R$ 6,045 em uma semana. Em 2.025, a expectativa avançou para R$ 5,48 de R$ 5,43 anteriormente.
Há uma previsão de que o verão 2.024/2.025 terá características muito diferentes do que observamos no verão passado 2.023/2.024, já que o clima global e todos os oceanos se apresentavam de uma forma quente, acentuando e reforçando o calor da atmosfera.
O verão de 2.025 no Brasil promete ser um dos mais quentes devido ao aquecimento global com temperaturas elevadas no Atlântico Norte e que correspondem às mudanças naturais do tempo em curso.
Especialistas preveem verão intenso em 2.025 no Brasil devido a mudanças climáticas com influência da transição da primavera em dezembro e aquecimento no Atlântico norte com influência das mais acentuadas, conforme sinalizam os especialistas.
O pesquisador Humberto Barbosa, fundador do Laboratório Lapis, alerta que o nordeste brasileiro corre risco de enfrentar uma grande seca a partir de 2.025, prejudicando sensivelmente a produção naquele estado da Federação, o que vem ocorrendo há vários anos sucessivamente, na esperança de que tenha novos tempos de progresso.
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