Preservar nome, história e seus atos heroicos

Os feriados mais simbólicos da história do país, como os que celebram a Independência, República ou Tiradentes, nem sempre são identificados por parte da população. Sabe-se que é folga, o nome da data, mas se alguém pedir para explicar aquele acontecimento histórico, fica mais difícil. Se for preciso dizer quem é determinada personagem e porque ela é lembrada naquele contexto, ficou ainda pior. Isso só reforça a importância de preservamos nossa memória, não a de cada um, no aspecto da saúde, mas sim a coletiva: a memória e a história de um povo são, por assim dizer, seu grande tesouro. Em Catanduva, é primordial o trabalho feito pela Fundação Padre Albino no que se refere à preservação da memória e das obras do Venerável Padre Albino. O concurso cultural que se inicia agora, muito além da premiação proposta, tem como pano de fundo uma missão muito mais importante, que é fazer com que o nome de Padre Albino e o que ele fez pela comunidade catanduvense seja transmitido às novas gerações. À medida que o tempo passar, os mais novos tendem a perder esses vínculos históricos, caso isso não seja transmitido em casa, na sala de aula ou em ambientes culturais. Saber que Padre Albino existiu é simples: bastaria perceber a quantidade de organizações e empresas liadas ou não à Fundação que carregam seu nome no município. Isso denota sua importância. Porém, tal como as personagens da história brasileira que fazem com que tenhamos feriados em suas memórias e sobre os atos heroicos que eles fizeram, Padre Albino precisa ser lembrado de igual forma: por todas as obras, conquistas e vitórias que ele teve em nome do povo de Catanduva e região.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.