As pessoas costumam ficar em dúvida quando ouvem falar sobre investimento no turismo regional e não encontram uma cachoeira sequer nas cidades do entorno. Algumas chegam a ironizar tal fato, como se o turismo dependesse somente de acidentes geográficos ou belezas da natureza. O que elas não sabem é que cada localidade tem uma vocação turística e há várias áreas que proporcionam potencial turístico, como os negócios, a saúde e a educação, por exemplo. Os municípios que são polos regionais costumam se destacar nesses quesitos, fazendo com que a rede hoteleira funcione melhor durante os dias úteis do que no final de semana, como costuma-se pensar. Essa talvez seja a realidade de Catanduva, em que os negócios se destacam, bem como a rede de saúde, que atrai pacientes de toda a região. Quando essas pessoas estão na cidade, são consumidoras em lanchonetes, restaurantes, postos de combustíveis, utilizam o transporte, pagam contas, enfim, fazem a engrenagem da economia girar. Ainda assim, ainda que essa seja sua principal característica, Catanduva ostenta um chamariz religioso e artístico, que é a Igreja Matriz de São Domingos e as obras de Benedito Calixto. E tem outra vantagem bem interessante: está muito próxima de Olímpia, uma espécie de Orlando brasileira, cujos números crescem ano a ano, vide a reportagem veiculada no último domingo por O Regional que mostra que o Thermas dos Laranjais foi o 4º parque aquático mais visitado do mundo no ano passado – figurando como o 1º do país e da América do Sul. Foram mais de 1,7 milhão de turistas em 2022 somente nesse empreendimento, valendo lembrar que Olímpia tem vários outros parques importantes e que, juntos, atraíram um contingente gigantesco de turistas.