A conquista de uma nova indústria para a região pelo prefeito de Palmares Paulista, Lucas Assumção, é algo a celebrar, sobretudo em tempos tão difíceis para a geração de empregos. A previsão é de que sejam criadas cerca de 300 vagas diretas e indiretas a partir do funcionamento da unidade, mas a cidade já tem desfrutado da injeção de recursos desde a fase de construção. Para se ter ideia, até mesmo os alambrados que estão sendo instalados no canteiro de obras foram produzidos no próprio município. No ano passado inteiro, Palmares Paulista abriu 102 postos de trabalho com carteira assinada. Imagina o impacto de 300 vagas de uma só vez? Na região, apenas três municípios alcançaram a marca de 300 vagas em 2024: Itajobi chegou a 299, Catanduva com 514 e Olímpia com 659. Ou seja, o potencial empregador de uma indústria como a que está se instalando na região é pra lá de significativo e, como aposta o gestor municipal, poderá atrair outros investidores. A realidade é que Palmares Paulista depende demais das usinas e outras cidades da região para conseguir empregar sua mão de obra. Para piorar, as dificuldades econômicas vividas pela Usina Catanduva, do Grupo Virgolino de Oliveira, que no ano passado proporcionou um alento e esperança a Palmares Paulista e região, tornam esse contexto ainda mais complexo. Por esses e outros fatores que os prefeitos de toda a região não podem se acomodar e precisam buscar por investidores e empresas que tenham interesse no mercado consumidor e outras vantagens proporcionadas pelo Noroeste Paulista, como, por exemplo, a facilidade de escoamento da produção com rápido acesso ao porto de Santos. Ao que parece, Palmares Paulista se movimentou e saiu na frente, inclusive de cidades maiores.