Pesquisas não são à toa
O IBGE faz o levantamento de informações que nos permitem caracterizar o país e a população brasileira, o que é fundamental para o planejamento e para a gestão pública dos municípios, estados e do território nacional como um todo. Segundo o próprio site institucional, o IBGE “[…] se constitui no principal provedor de dados e informações do País, que atende às necessidades dos mais diversos segmentos da sociedade civil, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal”. As pesquisas do instituto cobrem temas variados, desde informações sobre indústria, comércio e mercado de trabalho até saúde, educação e hábitos de consumo. Na esfera pública, esses dados são utilizados (ou deveriam ser) para elaboração e implementação de políticas públicas e para o planejamento de ações para a sociedade. No setor privado, muitas empresas utilizam as pesquisas do IBGE em suas políticas internas, definindo estratégias de posicionamento de mercado e buscando novos clientes, por exemplo. Setores organizados e lideranças da sociedade civil também se valem desses dados para planejar atuações sobre o seu público-alvo. A comunidade científica também depende das pesquisas do IBGE na produção de conhecimento, em diversas áreas e níveis. Além disso, todos nós, cidadãos, podemos ter acesso aos dados do IBGE para qualquer demanda da vida pessoal ou profissional. Para que tudo isso exista, é preciso que o financiamento do IBGE seja mantido pelo governo federal, sem desmonte ou sucateamento, e que a população participe das pesquisas de forma ativa, recebendo os entrevistadores e respondendo os questionários. Sem isso, a qualidade das pesquisas pode cair e fazer com que elas indiquem cenários que não coincidem com a realidade. Por isso, se você é morador de um dos bairros selecionados para a Pesquisa de Orçamento Familiar, que é feita a cada cinco anos, participe ativamente da consulta, oferendo as informações solicitadas e contribuindo com o sucesso desse trabalho.
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