Perigo nas escolas
Tanto em Catanduva, como em Novo Horizonte, os gestores precisam agir com seriedade e firmeza para impedir que casos semelhantes aos ocorridos recentemente em escolas locais voltem a acontecer. São duas histórias preocupantes e que precisam da atenção das autoridades. Em Catanduva, duas crianças autistas quebraram o braço durante as aulas na Rede Municipal. A denúncia partiu do Grupo de Mães TEApoio, que reúne mães atípicas, com duras críticas à possível falta de cuidadores nas escolas – o que é negado pela Secretaria Municipal de Educação. Já em Novo Horizonte, uma criança teve o dedo esmagado quando outras prenderam a mão dela em um ralo. A denúncia, nesse caso, envolve bullying e uma sequência de agressões. Coincidentemente o fato aconteceu no mesmo prédio em que, anteriormente, uma aluna foi vítima de racismo e atacada por colegas, segundo acusação feita por sua mãe. Isso porque são duas escolas separadas, dividindo o mesmo espaço. Como todos os fatos são negados e ainda seguem em investigação, não adianta nos debruçarmos para discutir detalhes e responsáveis. O que se tem de fato é que três crianças estão machucadas – uma delas terá que passar por cirurgia em Catanduva, inclusive – e tais fatos ocorreram dentro das escolas, que deveriam ser locais de aprendizado e proteção. É claro que as crianças podem se machucar brincando e até quebrar o braço, mas a gravidade das lesões chama a atenção, bem como a recorrência de tais fatos. Em Catanduva, pelo menos quatro crianças autistas se machucaram de alguma forma, neste ano, dentro das escolas. Já em Novo Horizonte, o histórico relacionado ao bullying preocupa demais e mostra que não há controle dos gestores para evitar que esse tipo de perseguição aconteça. As paz precisa ser restabelecida, assim como a tranquilidade dos pais.
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