PENEIRA FINA – 26.10.22

Mais carreatas

Os leitores devem ter notado que, nos últimos dias, temos noticiado muitas carreatas neste espaço. Também pudera. Elas acabaram se tornando as principais manifestações políticas realizadas na cidade. Em um curto espaço de tempo, elas conseguem levar a mensagem das campanhas a milhares de pessoas, sem contar que geram engajamento da população.

Novais

A vizinha Novais, que já havia recebido uma carreata em prol de Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltará a sediar um ato de campanha favorável aos dois candidatos. A nova carreata será na próxima sexta-feira (28), a partir das 18h30.

Prefeito

Em Novais, a mobilização em prol de Tarcísio e Bolsonaro contará com a presença, já confirmada, do prefeito Paulinho da Dengue, que já havia participado de outra carreata, realizada no último fim de semana na cidade.

E em Catanduva?

Enquanto isso, em Catanduva, muitos andam questionando a ausência do prefeito Padre Osvaldo de Oliveira Rosa (PSDB) nesse tipo de atividade local. O chefe do Executivo tem posado para fotos em eventos realizados na cidade de São Paulo.

Macchione

E por falar em engajamento político, Afonso Macchione Neto pode até andar afastado das disputas eleitorais, depois das cassações sofridas em 2020. Mas ele segue se manifestando sobre o tema, especialmente em grupos de WhatsApp, onde costuma ser muito ativo.

Bolsonarista

Afonso Macchione, a exemplo do grupo que orbitava em torno de seu governo, não esconde sua predileção por Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Os últimos dias, ele tem compartilhado muitos conteúdos negativos em relação à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Indignado

Um conteúdo divulgado hoje pela manhã por Macchione, assim afirma: “Lula subiu o morro controlado pelo crime organizado para fazer campanha, num escárnio sem tamanho (sic) e não fizemos nada...”. Apenas deixando claro que o conteúdo foi compartilhado pelo ex-prefeito em um grupo de WhatsApp.

Ânimos acirrados

Em uma campanha fortemente marcada pela polarização, acaba sendo natural que os grupos opostos adotem posturas mais radicais, um em relação ao outro. Desde que a divergência fique no campo das ideias, as coisas são aceitáveis. O complicado é quando a coisa descamba para outras práticas, como agressões, especialmente físicas. Vale lembrar que a campanha passa, as pessoas ficam.

Pesquisas

Mesmo depois do fiasco imenso dos institutos de pesquisa no primeiro turno, que ultrapassaram de maneira descarada suas margens de erro, muita gente ainda insiste em dar bola para esse tipo de levantamento. Como o cenário está bem apertado, especialmente na disputa presidencial, isso dá margem para que os dois lados possam fazer um selfie service de pesquisas. Todo mundo tem uma pesquisa em que aparece na frente ou em boas condições de ganhar. No fim das contas, quando as urnas são abertas, sempre haverá algum número que acabará sendo contrariado. Os institutos se fiam justamente na pouca memória da população, que acaba por esquecer os erros gritantes cometidos por eles.

Responsabilidade

Quando alguém divulga uma informação em período eleitoral, especialmente alguma que possa influenciar o resultado, é fundamental que o faça com responsabilidade. Depois que as urnas foram abertas, é fácil o instituto vir a público e culpar o eleitor pelos erros grotescos.

Será que influencia?

A grande dúvida é que ninguém conseguiu demonstrar, por A mais B, que pesquisa influencia resultado eleitoral. Nos municípios, por exemplo, todos sabemos que eleição para prefeito costuma ser a festa da uva para pesquisas fajutas. E, mesmo assim, muita gente que se declarava vitoriosa com base nessas sondagens, acabou sendo derrotada nas urnas.

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.