PENEIRA FINA – 26/06/2022
Novas viaturas terão de aguardar
A Prefeitura de Catanduva tem procurado modernizar a estrutura da Guarda Civil Municipal (GCM), com a aquisição de equipamentos, armamentos e investimento em formação. Atualmente, o governo tentou comprar quatro novas viaturas para a corporação. Ao que parece, porém, os guardas terão de aguardar um pouco mais pelos veículos. O pregão para a compra das viaturas foi considerado fracassado, devido a descumprimento de itens do edital. A tendência é que a prefeitura realize nova licitação, em breve.
Licitação milionária
E por falar em licitação, o governo de Padre Osvaldo acaba de homologar a concorrência 05/2022, para a contratação de empresa especializada em execução de serviços em engenharia de pavimentos. Quem vai garfar o contrato graúdo, de R$ 20.982.894,33, é ninguém menos que a Florestana, empresa de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, que também é responsável pela coleta de lixo em Catanduva.
Vacinação
O vereador Luis Pereira (PSDB) protocolou requerimento solicitando ao Executivo que informe se há, no momento, em Catanduva, alguma campanha de atualização das cadernetas de vacinação das crianças residentes no município. A cobrança faz sentido porque, nos últimos tempos, a sociedade, os governos e os meios de comunicação voltaram praticamente todas as atenções para a Covid-19 – o que até é justificável, já que estamos em meio a uma pandemia que matou milhões de pessoas. Com isso, outras doenças que também são graves e podem ocasionar epidemias acabam sendo negligenciadas. Não basta apenas disponibilizar a vacina nas unidades de saúde. É preciso fazer com que os pais e mães mantenham atualizadas as carteiras de vacinação dos filhos.
Olha a cobra!
Se você ouvir alguém gritando essa frase em alguns bairros de Catanduva, esteja certo de que não se trata de ensaio para quadrilha junina - pelo contrário, o perigo tende a ser real. Os animais peçonhentos converteram-se em verdadeira praga no espaço urbano de nossa cidade. Os escorpiões, particularmente, assumiram proporções bíblicas, capazes de fazer chorar qualquer Faraó. Preocupado com o problema, o vereador Gordo do Restaurante (PSDB) resolveu solicitar à Secretaria do Meio Ambiente que realize mutirão no Jardim Salles, próximo à rua Rio Grande do Sul. Segundo o parlamentar, moradores andam amedrontados com as aparições dos bichos perigosos.
Ciclistas
Gordo, aliás, apresentou requerimentos cobrando medidas de proteção aos ciclistas, com sinalização e monitoramento por parte da GCM na avenida Theodoro Rosa Filho. No documento, o vereador especifica que o apoio da Guarda seria necessário nas noites de quinta, quando há maior concentração de praticantes de ciclismo na via. Proposta válida, sem dúvida.
Por outro lado...
Com relação à avenida Theodoro Rosa Filho, há um dado curioso que merece reflexão. No dia a dia, especialmente à tarde, ela costuma ser muito utilizada por pedestres e ciclistas. A via conta com uma extensa ciclovia, instalada dentro do parque linear que margeia a linha férrea. Ao lado dela, há uma ampla calçada, que pode ser usada para caminhadas. Experimente, porém, ir ao local, especialmente nos horários de maior movimento. Você verá pedestres caminhando dentro da ciclovia protegida. E bicicletas trafegando na pista de rolamento, disputando espaço com carros que transitam a mais de 60 quilômetros por hora. Detalhe: há sinalização imensa no solo, indicando que ali é uma ciclovia. Mas quem liga para essas convenções chatas, não é? A conclusão é que, talvez, o monitoramento fosse necessário não apenas às quintas-feiras à noite, mas em todos os dias e horários.
Ainda o material didático
Além das denúncias apresentadas na Tribuna, há alguns dias Taise Braz (PT) decidiu questionar o motivo da Secretaria de Educação de Catanduva ter, supostamente, adquirido 18 tubos de cola colorida para cada aluno. A quantia, se confirmada, é de fato desproporcional. Vai ser difícil achar uma justificativa plausível para uma compra dessas. A aquisição de livros de leitura para bebês de 2 anos, que frequentam o berçário, é outro ponto levantado pela parlamentar. Seria mesmo necessário comprar um por aluno, sendo que o livro permanece na escola?
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