Piso salarial aprovado

A Câmara de Catanduva aprovou ontem à tarde, por unanimidade, o projeto de lei de autoria do Executivo, que estabelece o piso salarial dos agentes comunitários de saúde. O valor estabelecido será equivalente a dois salários mínimos nacionais. Em termos atuais, o piso bruto da categoria (sem descontos) ficaria em R$ 2.424,00. 

Sessão tranquila

A sessão extraordinária transcorreu de maneira muito tranquila, exceto por um breve problema técnico que atrasou o início da transmissão pelas redes sociais da Câmara, mas que foi logo solucionado. Na plateia, poucas pessoas, apenas alguns assessores de vereadores que acompanhavam os trabalhos. Em outras ocasiões, se houvesse dúvidas quanto às chances de a matéria ser aprovada, talvez o plenário estivesse lotado. Ontem, porém, estava mais do que claro que todos os vereadores referendariam a proposta - que é justa, diga-se de passagem, já que os agentes realizam um trabalho fundamental de promoção da saúde e prevenção a doenças. 

Comissões

Por se tratar de um projeto tramitando em urgência, as análises das Comissões Permanentes tiveram de ser feitas com rapidez. Após a leitura do texto pela vereadora Ivânia Soldatti, o presidente Gleison Begalli (PDT) suspendeu a sessão e abriu prazo de dez minutos, prorrogáveis, para que os membros das comissões pudessem se manifestar sobre o projeto de lei. O tempo foi mais do que suficiente para que a Comissão de Constituição e Justiça e a Comissão de Finanças e Orçamento emitissem seu “Nada contra. Somos pela aprovação”. 

Comemorou

Ao colocar o projeto em discussão, Gleison Begalli utilizou a tribuna para celebrar a aprovação do projeto de lei e parabenizar o Executivo por enviar a proposta para ser votada. Dirigindo-se às entidades que representam os agentes comunitários, o vereador lembrou que existem outras lutas a serem travadas pela categoria, como a questão da insalubridade. 

Mais elogios

Alan Automóveis (PP) não poupou elogios ao governo de Padre Osvaldo, por conta do PL. O tucano Luis Pereira seguiu a mesma linha, recordando-se que a discussão sobre o piso salarial dos agentes comunitários é antiga, remontando a outras gestões, mas que nunca foi resolvido. 

Até a oposição festejou

Taise Braz, do PT, partido de oposição ao governo de Padre Osvaldo, também festejou o PL do piso. Em sua fala, porém, ela preferiu destacar o protagonismo da categoria dos agentes comunitários, que há anos lutam pela valorização profissional. Já seu colega de partido Marquinhos Ferreira parabenizou não apenas o governo, mas também o próprio Gleison, por colocar a proposta em pauta para ser votada. O petista é crítico contumaz do presidente do Legislativo, já que ambos são de grupos políticos contrários, que se digladiaram ferozmente pela presidência da Câmara. 

Ausentes

O vice-presidente da Câmara, César Patrick (Republicanos), que está viajando, não participou das sessões que aprovaram o piso dos agentes de saúde. Outro que se ausentou foi Nelson Tozo (PDT). 

Segue a romaria

Em ano de eleição, continua a romaria de pré-candidatos à nossa região. Ontem, acompanhado de Taise Braz, o deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) visitou o Instituto Federal e participou de reunião com militantes de seu partido, dentre eles o vereador Marquinhos Ferreira. A ex-deputada Beth Sahão, que estaria cumprindo agenda em São Paulo e deve ter dobrada com Padilha na região, não participou das atividades. 

Fundação Padre Albino

Padilha, que é médico sanitarista, aproveitou sua passagem por Catanduva para visitar o Hospital Emílio Carlos, onde se reuniu com a diretoria da Fundação Padre Albino. Ele recebeu o certificado “Parlamentar Amigo da Fundação” das mãos do presidente do Conselho de Administração, José Carlos Rodrigues Amarante, e da diretora de Saúde e Assistência Social, Renata Rocha Bugatti, devido a emendas destinadas à instituição neste ano e em 2021, em total de R$ 200 mil.