PENEIRA FINA – 18.02.23

Licitação da merenda escolar tem um novo capítulo em Catanduva

Há algumas semanas, temos comentado neste espaço a respeito da licitação para contratação da empresa que ficará responsável pela merenda servida aos alunos da rede municipal de ensino em Catanduva. Embora, no começo desta semana, a comissão responsável pelo pregão tenha declarado a Starbene Refeições Industriais Eireli, de Matão, como a vencedora do certamente, uma questão jurídica deve atrasar um pouco mais a definição do resultado. Isto porque a Ulrik Comércio e Serviços Eireli – EPP, de São Bernardo do Campo, resolveu protocolar recurso da decisão. Dessa forma, foi aberto prazo para que as demais concorrentes da licitação se manifestem sobre as alegações feitas pela empresa.

Carnaval

Apesar de o aviso ter sido publicado ontem, como teremos o ponto facultativo de Carnaval na segunda e na terça, o período de três dias começará a contar a partir de quarta-feira (22), até sexta (24). Resta torcer para que a situação seja resolvida logo, de modo a não prejudicar o fornecimento de merenda aos estudantes da rede municipal de ensino. Para algumas crianças, esse alimento representa a principal, quando não a única refeição diária.

Leilão de animais

A Prefeitura de Catanduva resolveu suspender o leilão para alienação de animais, que seria realizado neste ano. A justificativa é a readequação do edital. Os bichos em questão são de grande porte e foram apreendidos pela Patrulha Ambiental em situação de abandono ou maus-tratos.

É preciso rigor

Não é de hoje que os animais de grande porte criados na área urbana representam um sério problema para o poder público municipal. Por um lado, temos a questão dos maus-tratos. Estamos falando de vidas. Bichos sentem fome, medo, dor. Precisam, portanto, desfrutar de condições adequadas para seu bem-estar. Por outro lado, esse problema envolve a segurança da população em geral. Um animal solto na rua pode ocasionar acidentes graves de trânsito. Já passou da hora de as autoridades adotarem medidas firmes em relação a quem deseja criar cavalos ou gado no espaço urbano.

Situação insustentável

Quem circula pelos bairros já deve ter se deparado, mais de uma vez, com cavalos e bois pastando em terrenos baldios (sem estarem amarrados) ou mesmo em praças e até canteiros centrais de avenidas. No ano retrasado, chegamos a flagrar cavalos sendo criados dentro de um córrego nas imediações do Conjunto Euclides. Ora, quem deseja ter um animal, deve primeiro certificar-se de que tem condições de tratar desse ser vivo de maneira adequada, sem colocar em risco a saúde do bicho nem a segurança da coletividade.

Socialização do prejuízo

As apreensões que constantemente são realizadas pelas autoridades responsáveis são importantes e devem permanecer. Mas não darão fim ao problema. Isto porque, quando um bicho de grande porte é abandonado, muitas vezes isso ocorre pelo fato de que o dono já não vislumbra meios de faturar com o trabalho desse ser vivo. Por isso, prefere descartá-lo. Quando o poder público apreende cavalos ou gado abandonado, o custo para sustentar esse animal sai do bolso do proprietário irresponsável e passa a ser de toda a população. Essa é a famosa socialização dos prejuízos. Uma saída para esse problema seria a adoção de uma legislação queobrigasse o dono do animal a custear, por tempo indeterminado, sua estadia sob a tutela da prefeitura.

Mutirão

A vereadora Taise Braz (PT) esteve nesta semana no Conjunto Orlando Facci, mais conhecido como Mutirão. Ela estava acompanhada de servidores das secretarias municipais de Obras e de Meio Ambiente. De acordo com a parlamentar, o bairro tem sofrido com erosão, falta de saneamento e infestação de animais peçonhentos e selvagens.

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.