Novos valores para as taxas de fiscalização

Foi publicada, nesta semana, a nova tabela com valores atualizados das taxas de fiscalização da Vigilância Sanitária para as atividades econômicas em Catanduva. Para quem não sabe, ao montar empresas em algumas áreas, é necessário obter licença emitida pelo órgão. A nova tabela adota como referência o novo valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (Ufesp), que passou a ser de R$ 34,26, até o dia 31 de dezembro deste ano. 

Castração

Ontem foi um dia de muita fila e espera na Secretaria Municipal de Saúde. Esse agito todo foi provocado pelas inscrições para o mutirão de castrações de animais, que será promovido pela prefeitura. Foram anunciadas 500 vagas. Mas a tendência é de que elas tenham se esgotado antes das 16h. Isto porque centenas de pessoas resolveram aproveitar a oportunidade e fazer sua inscrição. Pela manhã, para se ter ideia, o tempo de espera era de cerca de uma hora e meia. Havia a possibilidade de incluir mais de um bicho de estimação no serviço de castração. 

Iniciativa pioneira

Este é o segundo mutirão de castrações realizado pela Prefeitura de Catanduva. O primeiro ocorreu no ano passado, de maneira pioneira na cidade. Neste espaço, volta e meia trazemos críticas ao governo municipal, por questões em que o prefeito e sua equipe falharam ou deixaram a desejar. Neste caso específico, há de se reconhecer que, pela primeira vez, Catanduva passa a contar com um trabalho sistemático voltado a combater o problema da superpopulação de animais de rua.  Até então, as gestões anteriores costumavam deixar a castração por conta dos donos de animais. O problema é que muitas famílias não tinham condições de pagar pela cirurgia, que acabava nunca sendo feita. 

Outras cidades

Catanduva não é a primeira cidade da região a oferecer o serviço de castração gratuita. Catiguá, por exemplo, já disponibiliza essa cirurgia de graça desde 2021. De qualquer forma, o importante é que o trabalho começou a ser feito. No caso de Catanduva, a prefeitura realiza o cadastro e depois as cirurgias são feitas de maneira terceirizada, em clínicas particulares do município. Em Catiguá, por outro lado, existe uma estrutura pública onde essas operações são realizadas. 

Casa Pet

Não sabemos, ainda, se depois que a Casa Pet vier a ser inaugurada - se é que entrará em funcionamento antes do fim da atual gestão -, esse tipo de serviço continuará ocorrendo em clínicas terceirizadas, ou se será concentrado na unidade de pronto atendimento para animais. A bem da verdade, não está claro nem mesmo como esse espaço irá funcionar. Pelo que temos observado em outras áreas da administração, especialmente saúde e meio ambiente, a tendência é que alguma entidade seja contratada para gerir a Casa Pet. Mas vamos aguardar. 

Problema ambiental

A superpopulação de animais de rua é um problema ambiental sério. Quando usamos essa palavra, muita gente pensa logo em selva amazônica, lobo-guará ou tartaruga-marinha. As questões ambientais, porém, dizem respeito à saúde, ao bem-estar e aos aspectos sociais da vida humana. Animais abandonados sofrem fome, doença, frio e também traumas emocionais. Além disso, podem se tornar vetores de zoonoses e ocasionar problemas graves para as pessoas. Um bicho não castrado, seja ele cão ou gato, pode gerar ninhadas com vários filhotes ao longo de um ano. Em pouco tempo, temos centenas de milhares de cães soltos pelas ruas, sem ninguém que se responsabilize por eles. Por isso a posse responsável é fundamental e envolve a castração, uma vez que muitos animais abandonados costumam ser filhotes de bichos de estimação que são deixados soltos pela rua para se reproduzir indiscriminadamente. 

Click

Acompanhado da vereadora Ivânia Soldati (Republicanos), o prefeito Padre Osvaldo de Oliveira Rosa (PSDB) aproveitou a lotação no cadastro para a castração de animais e posou para alguns cliques, posteriormente divulgados em suas redes sociais.