PENEIRA FINA – 08/05/2022

Na batalha contra a dengue, está faltando “munição”

Fazendo um exercício de imaginação com o (a) leitor(a), tente imaginar um soldado indo para a guerra, no campo de batalha, com pouca munição. Ao invés de ter 30 munições, ter apenas cinco. Podemos dizer que é quase certeza que o mesmo será alvo fácil para ser abatido. Pois bem, é o que acontece em Catanduva na “guerra contra a dengue”. Temos soldados, mas está faltando a munição. Na última semana, o secretário de Saúde de Catanduva, Rodrigo das Neves Cano, participou da sessão da Câmara e informou que falta veneno para o combate à dengue em plena epidemia, segundo noticiou O Regional. O secretário afirmou na tribuna da Câmara que foi feita solicitação recente para utilização do popular fumacê. Mas, porém, contudo, entretanto, disse que foi obtida pequena quantidade de veneno em São José do Rio Preto, mas que logo chegará mais, até o final da primeira quinzena de maio. 

Demora e eficácia

Ao responder questionamentos dos nobres edis, o secretário da Saúde disse que “essa aplicação é efetiva somente para mosquitos adultos, alados e que estiverem no ambiente em que o ambiente consiga atingir. Ele não mata o ovo, não mata larva. Se deixar portas e janelas fechadas, não entra. Demoramos um pouco devido à ‘baixa eficácia’ que o veneno tem, mas entendemos hoje que é uma maneira complementar de atacar os mosquitos”. Demoramos? Baixa eficácia? Todas as maneiras de acabar com o mosquito Aedes são válidas. E a demora em tomar certas atitudes pode acarretar problemas e mais problemas com a saúde do munícipe.  

Estudos?

Neves ainda disse que na UPA existem nove médicos atuando. Foram aumentados três médicos e direcionado um da atenção básica. Segundo o secretário, estudos mostram que 3% a 5% das pessoas acabam aguardando mais de cinco horas. Quem fez esse estudo? Será que foi feito apenas por planilhas de atendimento? Ou o pesquisador deste estudo pegou uma senha e ficou lá sentado na UPA, aguardando para ser atendido, para ser medicado? Atualmente, a população não quer saber de estudos, de análises. Ela quer atendimento digno e não demorado. Quer ter acesso à medicação e não receber como resposta: “está em falta!”.  

Mamãe

Hoje é comemorado o Dia das Mães. E tem político que já aproveita a data para divulgar seu nome. Em diversos outdoors espalhados pela cidade o médico Sinval Malheiros estampa sua foto com frases dedicadas ao Dia das Mães.  

Mamografia

Excelente notícia para a saúde. O programa estadual 'Mulheres de Peito', através de carretas estacionadas em diversas cidades, mantém programa que realiza exames de mamografias gratuitamente, sem burocracia, incentivando o diagnóstico precoce do câncer de mama. E a Carreta da Mamografia estará em Catanduva, na Praça da República, entre os dias 31 de maio e 11 de junho. Durante a permanência na cidade, mulheres de 50 a 69 anos podem realizar o exame sem a necessidade do pedido médico, basta apresentar RG e cartão SUS.  

Exames

As mulheres com idades entre 35 e 49 anos e acima de 70 anos também podem passar pelo serviço, desde que apresentem a solicitação médica do exame, RG e cartão SUS. Os exames serão realizados de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h.  

Poste pendurado

Na última semana, O Regional trouxe em suas páginas uma matéria sobre acidentes envolvendo postes e que deixam as pessoas sem energia. Ontem, um cidadão enviou à Peneira Fina a foto de um poste que “estaria fora do lugar”, ficando em pé apenas pelos ferros retorcidos e pelos fios que o mantém. Segundo o munícipe, semanas atrás, um carro bateu no poste, na rua Pará, defronte ao Shopping Popular. O poste foi arrastado por uma pequena distância, e do jeito que ficou, lá está até hoje. Alô Prefeitura, alô Energis

Autor

Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.