O prefeito Padre Osvaldo de Oliveira Rosa (PSDB) publicou decreto, ontem, determinado a retomada da obrigatoriedade das máscaras no transporte público. Uma recente mudança feita por outro decreto municipal havia limitado a necessidade do uso do adereço aos serviços de saúde como hospitais, farmácias e consultórios. 

 

O novo decreto de Padre Osvaldo acompanha as alterações trazidas por um decreto estadual, que também tornou obrigatório o uso das máscaras no transporte público. A medida é uma tentativa de conter o avanço da Covid-19, que tem registrado uma alta preocupante de casos nas últimas semanas, com o aumento na procura por atendimento em serviços de saúde.  

 

É interessante notar, porém, que mesmo em meio às altas nos casos de Covid-19, as autoridades locais fazem cara de paisagem e acabam, elas próprias, por promover e apoiar aglomerações, que favorecem o contágio do vírus. Nestes tempos de Copa do Mundo, todos celebram como se não houvesse amanhã. Torçamos, então, para que a pontaria do coronavírus esteja tão descalibrada quanto a dos atacantes da Bélgica, que ontem foi eliminada da Mundial, perdendo gols incríveis e fazendo uma campanha pífia na competição.  

 

Com relação ao decreto atualmente em vigor e que vai sendo alterado, por mais que a regra existisse, na prática ela não chegava a ser respeitada. Nas farmácias e consultórios particulares, principalmente, o adereço tornou-se algo opcional, que pouca gente usava. Isto é resultado da ausência de fiscalização. A regra já nasceu morta.  

 

O advogado Luiz Alberto Federici Calegari já deixou o governo municipal de Catanduva há vários meses. Surpreendentemente, porém, até alguns dias atrás ele figurava como representante titular do governo de Padre Osvaldo no Conselho do Fundo Especial dos Bombeiros, o Febom. Ele foi substituído no posto por João Luis Sarti.  

 

Uma situação que vem se tornando regra na atual gestão em Catanduva são as licitações que acabam sendo suspensas para readequação. Desta vez, a que rodou é a que definiria a instituição financeira para execução de serviços bancários de arrecadação de tributos e demais receitas municipais. O edital foi publicado há alguns dias, mas, aparentemente, apresentava problemas.  

 

Uma das apostas do governo de Padre Osvaldo para elevar sua popularidade é a Casa Pet, que será instalada no Parque Iracema e deverá funcionar como uma espécie de UPA para bichos de estimação. Foi definida a empresa que tocará adiante essa obra de mais de R$ 1,1 milhão. É a Laura Construtora, de Ariranha, que, desde a gestão Vinholi, costuma pegar diversos serviços em Catanduva.  

 

A reforma da piscina do Conjunto Esportivo também já está com a empreiteira definida. É a RAC Construtora. O custo para recuperar essa estrutura (que começou a ser abandonada no governo Vinholi e teve enfim seu “caixão lacrado” nas gestões de Macchione/Marta) será de mais de R$ 1,4 milhão. Esse preço inclui a obras nos vestiários ao redor da piscina.  

 

Quem analisa os nomes das empresas que ganham as licitações em Catanduva fica com a impressão de que só existem três ou quatro empreiteiras no Brasil. A RAC, citada acima, por exemplo, é a mesma que está reformando a Matriz de São Domingos, no Centro.  

 

Aliás, a reforma da Igreja Matriz custará mais caro do que o previsto. O prefeito Padre Osvaldo autorizou o aditamento do contrato, que será acrescido em mais de R$ 62 mil. A proposta inicial era de que a obra ficaria em torno de R$ 169 mil. Com o aditivo, o valor global da reforma será de mais de R$ 230 mil. O aumento será de 37%.  

 

Celebrou 

O gerenciador municipal de Habitação, Victor Daltin, celebrou a manchete de ontem, de O Regional, que trata do novo conjunto da CDHU que será construído na região do Alto da Boa Vista. Ele compartilhou a imagem da capa do jornal em suas redes.