PENEIRA FINA – 02/08/2022
Vandalismo na Saec
Ontem pela manhã, a Saec publicou nas redes sociais uma foto em que o ponto de coleta de recicláveis, disponível no pátio de estacionamento da autarquia, aparece totalmente vandalizado. A estrutura existe para que pessoas depositem materiais que podem ser encaminhados para a reciclagem. Na prática, porém, vândalos aproveitaram para depositar muito lixo no local e no entorno do ponto de coleta.
Punição?
A Saec informou que já estava providenciando a limpeza do local e também a identificação dos responsáveis por toda essa sujeira. O que a população espera é que os envolvidos nesse ato de vandalismo sejam exemplarmente punidos. A impunidade representa um estímulo para que situações vergonhosas como esta continuem a se repetir.
Desrespeito
Os pontos de coleta de recicláveis existem há vários anos em Catanduva, mas têm se convertido em motivo de dor de cabeça para a Saec, que administra a coleta de lixo no município. Esse problema foi confidenciado por representantes da autarquia, há alguns meses, durante evento realizado na cooperativa Recicla Catanduva. Isto porque cenas como a registrada ontem, no pátio da autarquia, são para lá de comuns em outros locais da cidade. Muita gente não se contenta em depositar apenas materiais recicláveis - como papelão, plástico, vidro ou metais - nessas estruturas. Não são raros os casos de pessoas que jogam lixo orgânico, móveis velhos, colchões usados e até mesmo animais mortos nas caçambas. Se o produto a ser descartado é grande demais, acaba sendo deixado na calçada, ocasionando todo tipo de incômodo para quem mora perto dos pontos de coleta.
Perde a população
O descarte irregular de lixo nos pontos de coleta de recicláveis tem ocasionado prejuízos à população, na medida em que a Saec tem optado por remover as estruturas em locais que apresentam situação mais problemática. Foi o que ocorreu, por exemplo, no Tarraf I, que contava com uma estrutura na rua Mirasselva, mas que precisou ser retirada, devido a constantes atos de vandalismo e descarte irregular de lixo.
Guarda Municipal
O comandante da Guarda Civil Municipal de Catanduva, Cláudio Pereira, entrou em contato com a Redação para rebater a fala do secretário-geral da Apeoesp, Leandro Alves de Oliveira, feita na manifestação das professoras, no último sábado (30), e reproduzida na Peneira Fina. De acordo com ele, a Guarda não teria informado os manifestantes, em momento algum, que o prefeito Padre Osvaldo de Oliveira Rosa (PSDB) não estaria disposto ao diálogo com a categoria. Cláudio também afirmou que quem responde pela Guarda é ele e que não tem procuração para falar em nome do prefeito. Disse, ainda, que chegou a conversar com alguns manifestantes, mas que não travou qualquer diálogo com o dirigente da Apeoesp.
Falta de apoio logístico
Não chegamos a reproduzir a informação na edição de domingo, mas o dirigente da Apeoesp também aproveitou sua fala, durante a manifestação de sábado, para se queixar da falta de apoio logístico da Guarda Municipal. Ele disse isso no momento em que uma viatura da Polícia Militar fechou a rua Brasil, na esquina com a Cuiabá, de modo a permitir que as pessoas que participavam do protesto pudessem descer em direção à Prefeitura. Nesse instante, o sindicalista da Apeoesp (quem diria!) quase deu vivas à PM.
Versão da Guarda
Com relação a essa crítica feita por Leandro, Cláudio informa que “a Guarda Civil Municipal sempre acompanhou manifestações ocorridas em nossa cidade, dando segurança aos manifestantes. As entidades, invariavelmente, oficiam, com antecedência, à Guarda, pedindo sua participação. Curiosamente, no caso vertente, nenhum ofício, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de WhatsApp ou qualquer outro meio de comunicação (sic) foi enviado pelos senhores organizadores, pedindo apoio em apreço”. Fica registrada a versão, portanto.
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