Patriotismo, ética e respeito

O editorial do O Regional desta quarta-feira (9) trouxe o tema “implementação das escolas cívico-militares no Brasil”. Com o título “Escola ou quartel?”, o editorial nos proporciona a oportunidade de abordar o tema olhando com outra perspectiva.

Longe, muito longe de ser um quartel, a escola cívico-militar traz benefícios como a promoção de valores cívicos, melhoria do ambiente escolar, inventivo aos valores como patriotismo, ética e cidadania, fortalecendo e preparando os alunos para os desafios futuros.

O respeito vai imperar em todas as esferas, desde adversidade, raça, credo, entre outros. A seleção das escolas, ou seja, os alunos que irão frequentar essas escolas, continuarão na mesma unidade. Em caso de implantação do modelo cívico-militar, o aluno tem o livre arbítrio para escolher outra escola, não sendo obrigada a ficar neste modelo.

Dados do Ministério da Educação indicam menores taxas de reprovação e maior número de alunos na idade certa. Além disso, segundo o Ministério da Educação (MEC) a implementação do modelo cívico-militar reduziu em 82% a violência física, 75% a violência verbal e 82% na violência patrimonial nas escolas participantes.

Outro dado importante do MEC é sobre evasão e abandono escolar, que diminuíram 80% e 85% respectivamente nas escolas com esse modelo. No Paraná, por exemplo, 64% das escolas cívico-militares registraram aumento no Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

A disciplina dos dias atuais não é a mesma disciplina de 40 atras, que era sinônimo de violência e repressão. O modelo da escola cívico-militar nos dias de hoje é sinônimo de ensinar a criança ter capacidade de organizar o seu tempo e as suas tarefas. A criança acorda e precisa arrumar sua cama (isso é disciplina), deve organizar seu uniforme escolar (isso é disciplina).

A grade curricular e pedagógica das escolas não irá mudar nada. O material didático será o mesmo. O modelo cívico-militar vai organizar o ambiente interno e fazer do professor o protagonista.

Em Catanduva, cinco escolas se inscreveram para o modelo cívico-militar: Professor Vitorino Pereira, Joaquim Alves Figueiredo, Nicola Mastrocola, Prof. Dinorah Silveira Borges e Antonio Maximiniano Rodrigues. Em todas elas a votação para SIM, para a implantação do modelo cívico-militar, passou de 50%.

No Vitorino, o percentual de respostas SIM para a escola cívico-militar é de 89%. No Joaquim Alves Figueiredo 87% que responderam querem o modelo; no Nicola Mastrocola 68% também pedem o cívico-militar. As escolas Dinorah e Maximiniano Rodrigues tiveram 81% e 77% respectivamente para a implantação do modelo cívico-militar.

O respeito, a formação do caráter, a preparação dos jovens para o futuro e a organização do modelo cívico-militar são essenciais para construirmos um país melhor, uma sociedade preparada, ética, que respeita o próximo.

Autor

David Roger Gonçalves
Empresário do setor agrícola e vereador em Catanduva