Paisagem deteriorada

Placas, cones e faixas zebradas passaram a fazer parte da imagem urbana de Catanduva desde a última sexta-feira. São vários pontos que foram isolados por representarem risco. Na principal avenida da cidade, a Eng. José Nelson Machado, uma verdadeira cratera se abriu no sentido bairro-centro que forçou as autoridades a interditarem uma das pistas. Certamente quem passa no lado oposto com um veículo pesado sente um pequeno frio na espinha de que tudo venha abaixo. No cruzamento da rua Marília com a av. Daniel Soubhia, no sentido da rua América, há outra cratera parecida, porém mais próxima à guia, representando sério perigo aos pedestres. Ali bem próximo, na rua São Francisco, um imóvel aparentemente vazio também teve a calçada contornada por fitas zebradas – seria precaução para uma possível queda da estrutura? Aliás, falando nisso, como noticiamos recentemente, as duas passarelas de pedestres da José Nelson Machado também estão bloqueadas – neste caso, há meses – devido ao risco de queda. Somam-se a isso as inúmeras placas ou cones da prefeitura e da Saec sinalizando buracos, poços de visita danificados ou mesmo árvores que caíram ao meio-fio ou sobre as calçadas. Acredite, leitor, são muitos casos assim. Na praça do Tarraf, por exemplo, são vários galhos e árvores caídos que têm obrigado o público que utiliza o local para caminhar a redobrar a atenção para cumprir o percurso. Isso sem contar o mato alto que toma conta do local, seguindo por toda avenida Rio Brilhante e seus amplos canteiros, tornando a cena toda lamentável. Além do perigo que isso tudo representa, é a paisagem urbana que vai ficando prejudicada e deteriorada, em muitos casos expondo a lenta reação do poder público em oferecer soluções.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.