Os problemas do tabagismo

Desde há muito as autoridades competentes vêm alertando a população de todo o mundo sobre os efeitos que causam o tabagismo e o próprio vício de fumar, acrescentando a esse fato que, além de estar associado às doenças crônicas, o tabagismo também contribui para o desenvolvimento de outras enfermidades que se alinham ao problema enfocado com muita precisão e objetividade.

De acordo com os especialistas e estudiosos nesse assunto, o tabaco diminui as defesas do organismo e com isso o fumante tende a aumentar a incidência de contrair doenças como gripe e que se estende à própria tuberculose.

Além do que explicitamos até aqui, há de se fazer alusão à situação de que os fumantes têm até quatro vezes mais chances de desenvolver doenças como infarto, angina, pressão alta e aterosclerose, segundo os especialistas do Setor de Saúde, isso porque a fumaça do tabaco favorece a formação de problemas que atingem as correntes sanguíneas e o desenvolvimento de situações de natureza grave dentro desse contexto geral.

Restrição do uso do tabaco em locais públicos, campanhas educativas para evitar a exposição no ambiente impróprio e familiar, estímulo ao tratamento e abordagens voltadas a crianças e adolescentes são exemplos típicos e essenciais de medidas que, na avaliação dos especialistas, fortalecem de uma forma eficaz o combate ao tabagismo para o bem de todos os fumantes dispostos a eliminar este vício comprometedor.

O tabagismo é uma doença crônica caracterizada pela dependência à nicotina presente nos produtos feitos à base de tabaco. Nessas condições, nas capitais brasileiras indicam que 9,3% da população adulta consome algum derivado de tabaco, índice que vem diminuindo ao longo das últimas décadas.

Em 2.006, por exemplo, a porcentagem era de 15,7%. O recorde, entretanto, de gênero mostra que 11,8% da população faz uso do tabaco, enquanto o percentual da população feminina soma 7,3%, mas sem possibilidade de redução nesse aspecto.

No Brasil a venda de cigarros eletrônicos é proibida desde 2.009. Recentemente as regras sobre o tema foram revistas com a aplicação da RDC nº. 855 de 23.04.2.024 que proíbe a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de cigarros eletrônicos. Além do mais, os dispositivos eletrônicos de fumar também são considerados produtos impróprios nesse campo do tabaco.

Nosso país é reconhecido internacionalmente pela implementação de uma série de medidas para restringir o consumo e controlar a comercialização de produtos diversos e proibida no Brasil desde o ano 2.000 e a partir de 2.011 foi proibido o fumo em quaisquer ambientes públicos fechados.

Campanhas de educação e conscientização são fundamentais para informar a população sobre os riscos inerentes ao tabagismo, bem como a oferta de aconselhamento para quem desejar parar com o vício de fumar. Com efeito, uma das medidas plausíveis e que vêm contribuir para a desistência daqueles que estejam aptos ao aconselhamento nesse campo do tabaco.

O tabagismo, por sua vez, mata mais de 8 milhões de pessoas a cada ano. Mais de 7 milhões dessas mortes são resultado do uso do tabaco, enquanto cerca de 1,2 milhão são resultado de não-fumantes expostos ao fumo passivo. Quase 80% dos 1,1 bilhão de fumantes do mundo vivem em países de baixa e média renda.

Autor

Alessio Canonice
Ibiraense nascido em 30 de abril de 1940, iniciou a carreira como bancário da extinta Cooperativa de Crédito Popular de Catanduva, que tinha sede na rua Alagoas, entre ruas Brasil e Pará. Em 1968, com a incorporação da cooperativa pelo Banco Itaú, tornou-se funcionário da instituição até se aposentar em 1988, na cidade de Rio Claro-SP, onde reside até hoje.