Há exatamente uma semana, abordamos aqui a situação da Pista de Skate de Catanduva, fechada há mais de seis meses, com falhas no piso, sem água ou sanitários, e com a iluminação deficitária. Uma história que envolve falta de diálogo, protesto e um suposta relaliação por parte da Prefeitura àqueles que não agiram dentro das regras, apesar de não terem sido ouvidos.

Agora, é hora de dar voz à turma do patins, esporte esquecido por muitos, mas que voltou a conquistar adeptos e que faz ressurgir paixões que estavam adormecidas no peito daqueles que desfrutaram a juventude nos anos 80, auge do esporte. Esse pessoal não tem histórico de enfrentamento, ao contrário, eles estão se organizando agora e já começaram a saga para ter horários ou quadras específicas para esse público.

Afinal, não é nada saudável que os patinadores, adultos e crianças, tenham que esperar o término de um jogo de futebol, tênis ou vôlei para, aí sim, conseguirem praticar, treinar ou apenas se divertir com os amigos.

O gestor público precisará ter olhos atentos e boa vontade para atender a todos, criando novos espaços ou, inicialmente, estabelecendo regras que possam contemplar os mais diversos interesses.

A convivência em comunidade tem esses preceitos como base e os envolvidos saberão respeitar. É possível, não há qualquer dúvida. Mas é preciso ter vontade, querer fazer, para que não se prolonge dramas e que não se tenha, num futuro, dilemas e desgastes tal como no skate.