Quando a reforma da Ala Verde do Hospital Emílio Carlos foi entregue, em abril, os líderes da AEC - Associação de Assistência ao Hospital Emílio Carlos sinalizaram que aquela poderia ser a última empreitada, já que o time já se via desfalcado desde o falecimento do empresário Marcelo Gimenes, idealizador e grande incentivador do trabalho social. A busca por recursos na iniciativa privada não é tarefa fácil, apesar de Gimenes ter feito isso com maestria. Dos R$ 4,3 milhões investidos nas reformas das alas do hospital, a partir da parceria entre a Fundação Padre Albino e a AEC, cerca de R$ 2,9 milhões vieram diretamente pela associação. O anúncio de que a Ala Azul, a mais antiga, será revitalizada a partir do projeto, mostra que os voluntários da AEC prosseguirão com o trabalho e o benefício alcançará mais pessoas, entre pacientes e colaboradores, que terão mais melhores condições de estada hospitalar e de trabalho. A ação faz relembrar gestos do Venerável Padre Albino, como o fez Renata Rocha Bugatti, diretora de Saúde e Assistência Social da Fundação, na ocasião da última reinauguração. “Padre Albino foi um visionário que criou inúmeras obras que hoje se perpetuam através de pessoas que, juntamente com a FPA, permitem que seu legado seja mantido, o de promover saúde com dignidade aos mais pobres”, disse Renata, que fez o apelo: “Esta ala representa para os pacientes o mínimo de conforto que necessitam ao estarem em nosso hospital. Hoje somos exemplo para outras instituições e isso só é possível porque temos pessoas que nos ajudam e fazem a diferença. Por favor, continuem! Os pacientes precisam de vocês”. Felizmente, eles continuarão.