O NORMAL NADA NOVO
A calmaria no quase 'pós-Covid', com redução de casos, óbitos e internações, fez com que a Secretaria Estadual de Saúde liberasse os leitos de UTI do Hospital Emílio Carlos para outros pacientes e, em caso de necessidade de internação, que seja feita o encaminhamento para a Santa Casa de Novo Horizonte. É mais uma demonstração que a vida vai voltando 'ao normal'.
Em paralelo, as pessoas vão quase deixando a máscara de lado por completo e os shows, tal como o Catanduva Rodeo Festival, um dos destaques desta edição, voltam à agenda particular de muita gente. O turismo, incluindo os temidos voos de avião com todos lado a lado no mesmo ar condicionado, também voltaram aos planos e as viagens ganharam novo fôlego, embaladas pelo contexto econômico.
O que menos se ouve por aí é sobre o tal do 'novo normal' que tanto se escutou falar durante os piores momentos da pandemia. Alguém dizia que os hábitos mudariam e nada seria como antes. O que se vê, na prática, entretanto, é a retomada do que era considerado normal até o surgimento dessa 'peste' moderna.
É a retomada da convivência, com apertos de mão e abraços, ainda que aos poucos e de forma tímida, das reuniões presenciais, do corpo a corpo no comércio de rua e, muito em breve, da campanha eleitoral que sempre vimos. Como se nada tivesse acontecido e o 'novo normal' jamais tivesse sido vislumbrado.
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