Triste manhã de segunda-feira quando uma voz se calou e deixou de estar presente entre todos os seres humanos. Francisco se via cercado por todos que o admiravam com a finalidade de beijar-lhe as mãos num gesto de confraternização e agradecimento pelo muito que vinha fazendo em prol da própria humanidade, inclusive durante a sua trajetória, visitando vários países do mundo inteiro.

O papa Francisco viveu momentos em que durante o dia a dia em que esteve presente em todas as ocasiões que lhe fossem possíveis, empregou paz, fraternidade e amor entre todos, defendendo ao mesmo tempo um mundo mais justo e fraterno entre os habitantes de cada nação.

Dentre os seus gestos, o sumo pontífice acenava a todos, mesmo com o sacrifício numa cadeira de rodas, não se cansava, em obediência à sua vontade de confraternização, levando amor onde existia ódio.

Além de proclamar o fato de que somos todos iguais perante a força suprema, há de se acrescentar a esse fato o gesto nobre de Francisco, conclamando a igualdade entre todos os seres humanos. Além dessa qualidade sagrada, o sumo pontífice trouxe na sua simplicidade coragem e empatia ao Vaticano, bem como o tema de mudanças essenciais, criando, efetivamente, a existência de um mundo mais fraterno entre todos.

Como é do conhecimento de todos que estão atentos à mídia, o papa Francisco morreu aos 88 anos na madrugada dessa segunda-feira, em sua residência oficial na Casa de Santa Marta, no Vaticano. Nessas condições, o sumo pontífice ficou internado por cerca de 40 dias, após uma pneumonia dupla.

O religioso passou por várias situações respiratórias desde a juventude, chegando a ter problemas em um dos pulmões e que não houve a possibilidade suficiente de recuperação e continuidade da sua função no cumprimento da sagrada missão religiosa.

Durante o seu pontificado, Francisco adotou um estilo pastoral voltado à simplicidade e ao diálogo com os mais vulneráveis. Incentivando uma igreja mais próxima dos pobres e atenta às grandes questões sociais, com a finalidade de que fossem colocadas em prática para uma vivência mais fraterna entre aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade.

Entre as suas posturas notáveis, estiveram a defesa da causa ambiental, a abertura do acolhimento de pessoas em situação de sofrimento e de sobrevivência, uma situação que se estende a todos os povos de diversos países que vivem em situação de extrema pobreza.

Como era de se esperar, líderes mundiais lamentaram a morte do papa Francisco, entre eles, o presidente da Argentina Jovier Milei e tantos outros num gesto de nobreza e sentimento pelo passamento do líder católico.

É certo que foi com profunda tristeza que o mundo tomou conhecimento da morte de Francisco, Jorge Mário Bergoglio e agora descansa em paz com o dever cumprido durante toda a sua trajetória à frente do Vaticano, disse o presidente argentino.

Como presidente da Argentina e, fundamentalmente como homem de fé, despeço-me do santo padre, com a certeza de que sua alma esteja em paz, finalizou o presidente argentino.