Nosso País, por suas dimensões, é considerado um verdadeiro continente. 

Vai do Oiapoque, ao norte, ao Arroio Chui, ao sul. Da Ilha de Fernando de Noronha, ao leste, ao Estado do Acre, a oeste. 

Nossos ancestrais dirigentes tinham a visão do futuro. 

Basta nos lembrarmos do Barão do Rio Branco, quando anexou, por compra da Bolívia, o Estado do Acre. 

E dos nossos colonizadores portugueses, quando estenderam nossas fronteiras além do Tratado de Tordesilhas com a Espanha. 

Ao norte, na Amazônia, temos a maior ilha do mundo, Marajó, contornada por águas doces; e ao Sul, a maior praia do Mundo, a Cassino, no Rio Grande Sul. 

É preciso, como nunca, preservarmos, por todo o sempre, essas nossas fronteiras para que não sejam cobiçadas por ditadores, vindos pelos mares ou por céus. 

Este é o papel a desempenhar pelo nosso Exército, pela nossa Marinha e a nossa Aeronáutica. 

Avançado em anos, tendo vivido o desenrolar dos últimos tempos, e, hoje, espero para nossas futuras gerações, se pautem sempre dos contornos de uma Democracia: 

A ditadura amolece os pilares de um País, postando-o ao solo. Os exemplos estão por ai, não precisando irmos a um passado remoto. 

Murillo Astêo Tricca 

Articulista