O Centenário e sua importância para o desenvolvimento de Catanduva

A história de Catanduva se entrelaça com a trajetória dos Refrigerantes Devito, uma marca icônica que há mais de um século tem conquistado o paladar dos catanduvenses e das cidades da região. Não é apenas um refrigerante, mas um símbolo de tradição, qualidade e contribuição para o desenvolvimento local.

Fundada em 1923 por Pedro Devito, a "Fábrica de Gasosa Devito" iniciou suas atividades em nossa cidade. No início, a empresa enfrentou diversas dificuldades, como a precariedade das estradas e a limitação geográfica de sua área de atuação. No entanto, a demanda crescente impulsionou-a a concentrar seus esforços na região, conquistando um lugar cativo no coração dos catanduvenses.

Além de serem apreciados por seu sabor inconfundível, os refrigerantes Devito desempenham um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social de Catanduva. A empresa gera empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia local e contribuindo para a sustentabilidade da comunidade. Ao longo dos anos, os refrigerantes Devito se tornaram um exemplo de como uma empresa pode se tornar um símbolo de uma cidade, estando presente em momentos importantes da vida dos catanduvenses, desde festas e eventos esportivos até simples encontros familiares.

Neste seu primeiro centenário, é importante destacar a importância de preservar a memória e os valores dessa empresa. Seu legado como impulsionadora do desenvolvimento local deve ser reconhecido e valorizado. A perseverança, dedicação e amor que permearam a história da marca contribuíram para consolidar seu crescimento e torná-la um orgulho para nossa cidade.

Lembro como se fosse hoje, indo à “Rua Treze de Maio” para pegar minhas "caçulinhas" ou as icônicas garrafas de vidro, que nenhuma outra embalagem conseguia reproduzir o mesmo sabor. Ser próximo da família Devito também me proporcionou momentos incríveis e experiências únicas. Gostaria até de mencionar todos, mas carrego um sentimento especial pelo querido e saudoso João Waldemar Devito, que para mim também era Vô João, mesmo não sendo meu avô, mas avô de amigos queridos que sempre tive como irmãos.

Histórias como a minha também são a história de diversos catanduvenses, que em algum momento da vida tiveram uma passagem marcante com uma "caçulinha" na mesa. Que esse símbolo catanduvense continue a ser sinônimo de momentos especiais e alegria, por muitos e muitos anos.

Autor

Julinho Ramos
Ex-vereador de Catanduva e especialista em Gestão e Controle de Processos na Administração Pública