Segundo dados recentemente divulgados, em 2021 existiam 8.05 bilhões de celulares ativos no mundo. No Brasil, de acordo com dados da Anatel, o país encerrou o mês de setembro deste ano com 259 milhões de linhas ativas. Tanto nos outros países como aqui, existem mais celulares ativos do que a própria população, sendo essa proporção no Brasil de 1,17 celular para cada habitante, considerando inclusive os bebês e os que não possuem o aparelho. Agora imagine o tamanho desse mercado que vai desde a fabricação dos aparelhos, passando pelos pontos de vendas e assistência técnica, lojas e quiosques de vendas de acessórios, chegando às operadoras e porque não dizer também ao mundo do crime através de golpes aplicados aos incautos e menos avisados, sem deixar de considerar os latrocínios por conta de roubo de celulares. É algo inimaginável, não é mesmo? Tem profissionais que têm o celular como a sua principal e, talvez a única, ferramenta de trabalho, a ponto de se tornar refém desse pequeno aparelho. E, pensar que nos seus primórdios, isso no século passado, o celular não ia além de ser um telefone comum com a diferença de ser móvel. Com os recursos nele incorporados, surgiram as redes sociais e essas fizeram e ainda fazem muitos jovens criativos e arrojados, verdadeiros bilionários. O último a entrar nessa lista foi Cooper Noriega, modelo e criador do TikTock que, infelizmente morreu com apenas 19 anos no mês de junho, em Los Angeles. A entrada da banda 5G que, ainda, não chegou ao interior e promete revolucionar o mundo digital, vai tornar sucata a grande maioria dos aparelhos então em uso, isso se o usuário quiser ingressar nessa nova tecnologia. O celular é tão importante e inseparável na vida das pessoas que até os bebês praticamente já nascem sabendo operá-lo, principalmente para encontrar desenhos e joguinhos. A cada lançamento uma inovação, e por mais que se queira imaginar, ninguém consegue prever até onde essa tecnologia vai chegar. Para o celular, o céu também é o limite!