Última etapa da educação básica brasileira, o Ensino Médio tem duração de três anos e seu principal objetivo é aprimorar os conhecimentos obtidos pelos estudantes no Ensino Fundamental I e II, além de prepará-los para o mercado de trabalho, seja para ingressar em uma profissão ou conseguir uma vaga numa universidade e, assim, construir aos poucos uma carreira de nível superior. Durante o Ensino Médio o adolescente já possui mais independência e está apto para tomar suas próprias decisões. Nem por isso fica fácil escolher a profissão a seguir, sendo esse um período de muito conflito, indecisão e até mesmo tensão – do jovem e familiar. Isso porque a adolescência é uma fase que envolve não só questões relacionadas aos estudos, mas também à personalidade do jovem. É, sobretudo, um período de autoconhecimento e descobertas. Por isso tudo, quanto mais for possível facilitar a vida de jovem, por vezes confuso e perdido, melhor para ele, sua família e para o sistema educacional, que terá jovens mais dedicados e apaixonados por aquilo que lidam no dia a dia. É neste sentido que o Provão Paulista, autorizado na segunda-feira pelo governador Tarcísio de Freitas, surge para favorecer grande contingente que busca um “lugar ao sol” no Ensino Superior. A nova avaliação vai dar acesso a cerca de 13 mil alunos do ensino médio das escolas estaduais em cursos superiores da USP, Unicamp, Unesp, Univesp e Fatecs do Centro Paula Souza já para o ano letivo de 2024. Será um sistema seriado, em que o estudante passará por avaliações nos três anos do ensino médio – o que tende a valorizar aquele que estudar de forma contínua e equilibrada e não só para passar na prova. É mais uma porta de entrada ao ensino superior e, consequentemente, para o mercado de trabalho, permitindo que o estudante flerte com um futuro mais promissor.