Várias cidades vêm se mobilizando, de uma forma ou outra, na área do turismo. Alguns gestores perceberam que o turismo é uma mola propulsora importante da economia e, mais do que isso, que o turismo não é só movido por praias, morros e cachoeiras. Ao contrário, o turismo de negócios atrai muitas pessoas a Catanduva, por exemplo. São deslocamentos para eventos corporativos, reuniões e capacitações que favorecem as redes hoteleira e gastronômica. Outro potencial do município é o turismo religioso, impulsionado por Padre Albino e, claro, pelo trabalho que a Fundação Padre Albino desenvolve, inclusive para preservação de seu nome e legado. Com foco nessa fatia econômica, comitiva de Catanduva está hoje no Salão São Paulo de Turismo para apresentar-se como destino turístico e demonstrar suas qualidades e atrativos. Outro interesse é o relacionamento – ou networking como se diz no métier – com gestores de turismo, agências e profissionais, sobretudo àqueles que possam eventualmente avaliar o município em seu pleito como MIT – Município de Interesse Turístico, missão traçada pela atual gestão municipal. Há alguns anos, uma tentativa neste sentido foi feita, sem sucesso. De lá pra cá, várias medidas foram tomadas para que esse novo pleito fosse, enfim, apresentado. A questão é técnica, mas também política, e exigirá gestão dos governantes também junto ao governo e ao parlamento estadual. Por enquanto, a expectativa é que Catanduva possa estar bem apresentada na vitrine estadual e atrair novos olhares – principalmente de investidores.