Não podemos descuidar

A vacina contra a Covid-19 passou a fazer parte do calendário de rotina seguido por pais e mães para proteger as crianças. Com isso, os pequenos que têm a partir de seis meses de idade podem ser levados aos postos de saúde para receberem as doses necessárias. É preciso se atentar que as crianças de até 2 anos não foram expostas ao coronavírus, pois nasceram depois que sua circulação estava controlada, tampouco foram vacinadas contra ele. Ou seja, elas estão sob risco caso sejam infectadas e, por isso, a vacinação se torna tão importante. Quem tomou uma ou mais doses, mas se enquadra em grupos que tenham risco de desenvolver formas graves da doença, também pode tomar a vacina semestral ou anualmente como reforço. Pode se vacinar, ainda, quem não se vacinou antes ou tomou apenas uma dose. Idosos a partir de 60 anos e pessoas acima de 12 anos imunocomprometidas devem receber a Pfizer Bivalente, que garante proteção extra. Por que estamos falando isso tudo, nos mínimos detalhes? Para alertar que não podemos descuidar e que a vacinação contra a Covid-19 precisa fazer parte da nossa vida. Não é porque os casos da doença diminuíram e os boletins sobre isso no noticiário desapareceram que devemos baixar a guarda e acreditar que o coronavírus faz parte do passado, já superado. É justamente com a vacinação que podemos manter o vírus controlado e sem representar riscos. Quando há qualquer descuido, doenças de outrora podem voltar à tona, casos, por exemplo, da poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba, varicela e difteria. Se essas, tão antigas e até já consideradas erradicadas do território brasileiro, podem voltar, o que dizer do coronavírus que continua tão ativo entre nós? Há quem diga que o passado sempre volta para nos assombrar. Mas no caso dessas doenças, temos arma eficiente para nos proteger – e o nome é vacina.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.