A questão financeira tornou-se recorrente nas manifestações do prefeito Padre Osvaldo e sua equipe de governo nos últimos meses. Ele abordou o tema ao lançar a agenda de eventos deste ano, diante de representantes da sociedade civil, e, apesar de ter enaltecido a capacidade de investimento conseguida por sua administração, reconheceu que o último ano de gestão seria difícil. Declarou, mais de uma vez, que pretende tirar o pé do acelerador e, como dito ontem, fazer valer cada centavo. O objetivo, segundo o prefeito, é fechar o mandato com as contas no azul e, como apresentado ao secretariado em reunião realizada ontem, concluir o máximo de ações que foram iniciadas. Afinal, nos cálculos de Padre Osvaldo, há 78 obras em andamento. Sim – nós solicitamos a lista. Ao mesmo tempo que a economia é necessária, a prefeitura confirmou mais um reajuste para o funcionalismo municipal, o que significa gasto, porém completando a “era” mais benéfica para a categoria, em que muitas melhorias se concretizaram. Tudo começou, em 2021, pelo pagamento do dissídio de 2015, que se avolumava no judiciário, com os dissídios do próprio mandato e uma série de outros benefícios que Padre Osvaldo certamente tentará utilizar como vantagem para si na corrida pela reeleição. Se a categoria abraçar a causa e trabalhar a favor do homem, conseguindo outros votos, ele terá essa dianteira, chegando ao último ano de governo com obras em andamento e outras sendo entregues, uma legião de servidores-apoiadores e estando de bem com moradores de vários cantos da cidade. Se esse não for o cenário ideal pretendido por Padre Osvaldo, nenhum outro será.