Meses depois da instalação das 140 lombadas tão criticadas pela população, a reação dos internautas diante de enquete sobre o tema lançada nas redes sociais do jornal O Regional foi negativa.

Ou seja, aparentemente as pessoas não viram benefícios da intervenção feita pela Prefeitura e, até ao contrário, constataram transtornos e até danos em seus veículos, tendo em vista que algumas delas estão com altura bastante elevada – levantando inclusive a suspeita de afronta à legislação de trânsito.

Há poucos dias, a reportagem recebeu mensagem de um leitor surpreso ao percorrer o Jardim dos Coqueiros e descobrir que “até lá” foi instalada lombada. O problema nessa história é que a decisão da Prefeitura não atendeu aos reclames populares e essa é – ou deveria ser – uma missão do governante.

Não há qualquer lógica agir na contramão dos interesses coletivos, até porque isso não é vantajoso nem para ele mesmo. Dito tudo isso, fica difícil encontrar explicações plausíveis e justas para a decisão da administração Padre Osvaldo em instalar 140 redutores de velocidades, incluindo pontos duvidosos, em subidas, próximo de sinalizações de pare ou de outras lombadas que já existiam.

Só para ilustrar, a avenida Daniel Soubhia, no sentido bairro-centro, foi presenteada com uma lombada por quarteirão, transformando a via de trânsito rápido em um trecho com paradas sucessivas. Quem por lá transita certamente fica sem entender qual a função das avenidas na mobilidade urbana.