O furto de energia, o popular "gato", é uma prática ilegal que acarreta sérias consequências para toda a comunidade. Embora possa parecer uma solução individual para reduzir custos, essa ação irresponsável gera prejuízos significativos para o sistema elétrico e para a sociedade como um todo. Um dos principais impactos é o aumento da tarifa para os consumidores regulares. Isso porque as distribuidoras de energia, para compensar as perdas causadas pelos "gatos", repassam os custos para os demais usuários, elevando o valor da conta de luz para todos. Dessa forma, quem paga corretamente acaba financiando o consumo irregular de quem furta. Além disso, o furto de energia compromete a qualidade do fornecimento, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam a rede elétrica, causando quedas de energia, oscilações de tensão e até mesmo interrupções no serviço. Outro impacto importante é o aumento do risco de acidentes. As instalações elétricas irregulares são feitas sem as devidas normas de segurança, o que aumenta a probabilidade de curtos-circuitos, incêndios e choques elétricos. Esses acidentes podem causar danos materiais, ferimentos graves e até mesmo a morte – sobretudo de quem faz o “gato”. Combater o furto de energia, com monitoramento constante já feito pela concessionária e também por meio de ações policiais como a realizada ontem em Catanduva, é fundamental para garantir um sistema elétrico justo, seguro e eficiente. É preciso conscientizar a população sobre os prejuízos dessa prática ilegal e incentivar a denúncia de irregularidades, não só quando a energia é furtada do seu próprio imóvel. Atente-se: os “gatos” são prejudiciais para todos.