Keanu Reeves está de volta com John Wick 4: Baba Yaga

Faz tempo que uma franquia de pura ação não tinha o espaço nas telas que John Wick conquistou. Nem era para ser uma franquia, mas deu tão certo, que John Wick (Keanu Reeves) continua em ação desde quando o primeiro filme foi lançado em 2014, seguido de John Wick: Um Novo Dia Para Matar (2017) e John Wick 3: Parabellum, em 2019. Somente a pandemia (e alguns escândalos envolvendo o ator) poderiam parar John Wick; mas ele está de volta em Jonh Wick 4: Baba Yaga, em cartaz no cine X de Catanduva esta semana.

John Wick 4: Baba Yaga não nega a tradição da franquia: o diretor Chad Stahelski investe nas cenas de ação e pancadaria, ao mesmo tempo que tenta achar uma forma de se diferenciar dos outros já lançados.

Este é o mais longo filme da série, com quase três horas de duração e ele expande o universo da franquia, com novas ameaças e aliados do assassino que aterroriza os outros assassinos: o temido Baba Yaga, aliás, John Wick.

Wick está mais calado nesse quarto filme, em compensação, com mais cenas de ação contra a organização The High Table. Depois dos eventos do filme anterior, ele nos apresenta a figura do Marquis de Gramont (Bill Skarsgård) como vilão do momento. Mais uma vez, John Wick busca vingança, e entra num duelo mortal com regras antigas nas ruas de Paris.

Sua equipe, composta por Bowery King (Laurence Fishburne), o gerente do hotel Winston (Ian McShane) e o concierge Charon (Lance Reddick) do lendário hotel assassino Continental, novamente fazem parte da festa. No entanto, as chances de escapar, desta vez, parecem piores, diante dos implacáveis capangas aliados do Marquis: Shimazu (Hiroyuki Sanada) e Killa (Scott Adkins). Mas também velhos aliados como Caine (Donnie Yen) correm para ajudar Wick.

O Marquis coloca um valor indecente pela cabeça do Baba Yaga, que tem de correr no filme com mais viagens da franquia. John Wick enfrenta os vilões nos mais diversos cenários, das luzes de neón do Japão, a Nova York e Berlim; luta nas escadarias em Paris, e vai parar numa balada underground na Alemanha. Tudo isso até a sangrenta batalha final numa das salas de vidro da filial do Continental no Japão, John Wick 4 dá ao espectador o que se espera de um filme da franquia: cenas de ação impactantes e longas.

E John Wick não vai parar por aí, ao que parece: promete mais filmes, derivados, e até uma série, Como já é tradição em franquias de sucesso, tem cenas pós-créditos.

Autor

Sid Castro
É escritor e colunista de O Regional.