Justo reconhecimento

É indiscutível a importância do terceiro setor para o atendimento à população mais vulnerável e no apoio a demandas que o poder público não consegue dar vazão, por assim dizer. Em Catanduva, há instituições que possibilitam o estudo aos jovens, a capacitação profissional, o acolhimento de crianças autistas e o outras que têm o idoso como público-alvo. Todas têm a sua importância e precisam de respaldo da administração municipal para que consigam sobreviver e desempenhar seus trabalhos – desde que sejam sérios, bem-feitos e dentro da legalidade. O raciocínio é simples: elas cumprem lacuna deixada justamente pelo ente público, daí ser justo ao menos esse auxílio, seja por meio de subsídio, pessoal, transporte ou materiais. A recente cessão do prédio que funcionou como unidade de saúde na Vila Engrácia para a Arcos – Associação e Rede de Cooperação Social, como noticiado na edição de sexta-feira, é mais uma demonstração positiva desse tipo de parceria saudável. O local poderá servir como base para o fortalecimento de entidades assistenciais, uma vez que a Arcos congrega, atualmente, mais de 40 dessas organizações de Catanduva e região. Mais estruturada, poderá até contribuir para que outros projetos surjam e cresçam, contribuindo com a comunidade. Para a prefeitura, além do resultado do trabalho da Arcos e das entidades, há ainda o benefício imediato de dar finalidade para o prédio que até então estava ocioso. Foi assim, aliás, com a antiga base da Polícia Militar, no Solo Sagrado, hoje ocupada pela Associação Paulo de Tarso. Mas essas ações vão além da simples destinação de um espaço público, por mais que isso já seja importante. O ponto a ser exaltado é mesmo o da valorização de trabalhos sociais que precisam ser vistos como relevantes e, muitas vezes, essenciais para um grupo, uma comunidade ou para a sociedade como um todo. É o justo reconhecimento a voluntários que dedicam suas vidas à causa social e ao próximo.

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Da Redação
Direto da redação do Jornal O Regional.