Jurassic World: Domínio – a volta dos dinossauros

Está em cartaz no CineX, no Garden Shopping de Catanduva, o sexto filme da franquia Parque dos Dinossauros, Jurassic World: Domínio. Iniciada em 1993 por Steven Spielberg com a adaptação para o cinema do livro de mesmo nome de Michael Crichton, o filme iniciou uma revolução nos efeitos especiais digitais que recriaram dinossauros com realismo jamais visto.

O sucesso garantiu as continuações a seguir: O Mundo Perdido (1997) e Jurassic Park 3 (2001); com Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (2015) e Jurassic World: Reino Ameaçado (2018), foi começada nova trilogia. A franquia se expandiu no curta Jurassic World: A Batalha de Big Rock (2019) e diversas animações, quadrinhos e jogos.

Jurassic World: Domínio é novamente dirigido por Colin Trevorrow, que assumiu a segunda trilogia em 2015, mas busca uma volta às origens trazendo o elenco original de 1993, com os personagens interpretados por Laura Dern, Sam Neil e Jeff Goldblum. Eles se juntam aos heróis da segunda trilogia, Owen Grady (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard), que continuam do filme anterior, Reino Ameaçado. Conforme vimos no seu final, os dinossauros se espalharam pelo mundo todo e o casal cuida de sua filha, Maisie (Isabella Sermon), clone criada em laboratório e perseguida por grandes corporações, o que os obriga a viver escondidos, na companhia de alguns dinos de estimação e guarda.

O que não assusta o vilão da vez, dono de uma poderosa empresa de biotecnologia, Lewis Dogson (Campbell Scott). Querendo dominar a tecnologia mundial com os segredos dos dinos e da menina-clone, ele é o responsável pelo rapto de Maisie, levada junto com um filhote de velociraptor. Enquanto Owen e Claire tentam resgatá-la na sede da empresa, esbarram nos protagonistas de 1993: a paleobotânica drª. Ellie Sattler (Dern), o paleólogo dr. Alan Grant (Neil) e o dr. Ian Malcolm (Goldblum), consultor na criação do Parque dos Dinossauros original, e especialista na teoria do caos.

Com esse terceiro filme, foi anunciado o final da segunda trilogia. O que não significa que não surjam novos filmes da franquia, com uma nova geração de atores. A verdade é que não importa muito elenco ou a trama: os verdadeiros astros da série Jurassic Park, na primeira ou na segunda trilogia, por melhores que sejam os atores, são mesmo os dinossauros, a partir da recriação digital iniciada por Spielberg. Eles nunca foram tão realistas ou simpaticamente assustadores desde sua extinção há 65 milhões de anos, quando olharam para o céu e viram um asteroide gigante vindo ao encontro da Terra.

Autor

Sid Castro
É escritor e colunista de O Regional.