IPS e Qualidade de Vida
O recente resultado do Índice de Progresso Social (IPS) 2025, que colocou Catanduva na 264ª posição no ranking nacional, revela preocupante queda na qualidade de vida e no acesso a direitos básicos no município. A perda de posições em relação ao ano anterior acende um sinal de alerta, exigindo análise profunda das causas e a implementação de medidas urgentes. De início é preciso comparar as mudanças de metodologia de um ano para o outro – afinal, por que a cidade piorou tanto, saindo da posição 99 para a 264? Foi apenas por questão técnica? Vale lembrar que a líder do ranking, Gavião Peixoto, não deixou o topo. O IPS avalia o progresso social dos municípios com base em três dimensões: Necessidades Humanas Básicas (nutrição, saúde, saneamento), Fundamentos do Bem-Estar (educação, segurança, acesso à informação) e Oportunidades (direitos, inclusão, liberdade). A queda de Catanduva indica possíveis retrocessos nessas áreas, impactando diretamente a vida da população. A garantia dos direitos básicos e a promoção da qualidade de vida são pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade justa e equitativa. É preciso que o poder público invista em políticas públicas eficazes, que atendam às necessidades da população e promovam o acesso à saúde, à educação, ao saneamento, à segurança e às oportunidades. A queda no ranking do IPS deve servir de estímulo para que Catanduva reveja suas prioridades, fortaleça o diálogo com a sociedade civil e trabalhe em conjunto para reverter esse quadro. A qualidade de vida da população deve ser o foco central das ações do governo, garantindo que todos tenham direitos básicos e oportunidades.
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